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Partido Comunista Chinês define estratégia económica em meio a desafios

A elite do Partido Comunista Chinês reúne-se à porta fechada para definir a estratégia económica e social do país até 2030, num contexto marcado por desafios internos e tensões comerciais com os Estados Unidos.
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O Comité Central do Partido Comunista Chinês, composto por cerca de 370 membros, está reunido durante quatro dias para finalizar o plano quinquenal para o período de 2026-2030.

Este documento, que orientará a estratégia do país até ao final da década, insere-se no objetivo mais amplo de duplicar o tamanho da economia chinesa entre 2020 e 2035.

A reunião decorre num cenário de tensões comerciais com os EUA e antecede um possível encontro entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump.

O conteúdo integral do plano só será divulgado em março de 2026, mas os analistas não antecipam mudanças radicais em relação às políticas anteriores.

A economia chinesa enfrenta múltiplos desafios que condicionam este planeamento.

Embora se preveja um crescimento de 4,8% para este ano, valor próximo da meta oficial, o desempenho económico é negativamente afetado pela crise no setor imobiliário, pelo excesso de capacidade industrial e pela guerra comercial.

A estes fatores somam-se desafios demográficos significativos, como o envelhecimento e a diminuição da população, e uma taxa de desemprego jovem que ronda os 19%, segundo dados oficiais.

Manter um crescimento anual entre 4% e 5% é considerado "desafiante, mas essencial" para sustentar a legitimidade do partido.

As prioridades estratégicas em discussão incluem o estímulo ao consumo e ao investimento privado, o controlo do excesso de produção e a consolidação da liderança tecnológica em áreas como a inteligência artificial. A aposta na autossuficiência, nomeadamente na produção de semicondutores, deverá ser acelerada em resposta aos controlos de exportação impostos por Washington, o que exigirá um maior investimento chinês em tecnologia avançada.

Segundo analistas, os líderes chineses parecem dispostos a aceitar custos económicos para alcançar estes objetivos de soberania tecnológica.

Um ponto central do debate é a política de estímulo ao consumo.

Até agora, Pequim adotou medidas graduais, como subsídios e créditos, mas a confiança dos consumidores permanece fragilizada pelo colapso do imobiliário.

Especialistas apontam que o país continua a investir pouco em áreas sociais como saúde, educação e cuidados a idosos, setores que poderiam impulsionar o consumo interno.

Para a liderança chinesa, o objetivo final é garantir a estabilidade e a legitimidade do regime.

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