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Reviravoltas Políticas na Península Ibérica: CDS Quebra Hegemonia Socialista em Portimão e Independentistas Catalães Rompem com Governo Espanhol

A política ibérica foi abalada por dois acontecimentos distintos: em Portugal, o CDS-PP alcançou uma vitória histórica em Portimão, pondo fim a quase 50 anos de domínio socialista; em Espanha, o partido de Carles Puigdemont rompeu o acordo de governação com o PSOE de Pedro Sánchez, mergulhando o executivo numa crise de instabilidade.
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Em Portugal, o CDS-PP conquistou um resultado histórico em Portimão ao assumir, pela primeira vez em quase cinco décadas, a presidência da Mesa da Assembleia de Freguesia.

Esta vitória, que quebra um longo domínio do Partido Socialista no maior concelho do barlavento algarvio, foi atribuída ao desempenho da Coligação “Portimão 2025”, liderada por Fábio Zacarias. A distrital do CDS-PP do Algarve elogiou o empenho da estrutura local, em particular do presidente da Concelhia, Afonso Lousada.

No entanto, o partido lamentou que o seu candidato à presidência da Assembleia Municipal, José Pedro Caçorino, não tenha sido eleito devido a uma aliança entre o PS e o Chega, que considerou uma manobra de interesse partidário.

Em Espanha, o cenário político foi igualmente abalado pela decisão do Juntos pela Catalunha (JxCat), partido independentista liderado por Carles Puigdemont, de romper os acordos assinados em 2023 com o Partido Socialista (PSOE).

Estes acordos foram essenciais para a recondução de Pedro Sánchez como primeiro-ministro.

A rutura foi aprovada por 86,88% dos militantes do JxCat numa votação online, com a justificação de que o governo de Sánchez não cumpriu o que fora estabelecido.

O entendimento previa, entre outros pontos, uma amnistia para os independentistas, o reconhecimento do catalão como língua oficial na União Europeia e a transferência de competências sobre imigração para a Catalunha.

Segundo o JxCat, estas duas últimas promessas não foram concretizadas.

Relativamente à amnistia, embora a lei tenha sido aprovada e aplicada a vários dirigentes, os juízes do Tribunal Supremo continuam a recusá-la a Puigdemont.

A rutura implica o fim das negociações privilegiadas entre os dois partidos, mas, para já, não levará à queda do governo, uma vez que o JxCat descarta uma moção de censura ao lado do Partido Popular e do Vox. Contudo, a estabilidade do executivo de Sánchez fica seriamente comprometida.

Puigdemont afirmou que o governo "não terá orçamentos, não terá capacidade para governar", lembrando que Sánchez ainda não conseguiu aprovar um Orçamento do Estado nesta legislatura.

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