
Declarações de Passos Coelho sobre Imigração



Durante a apresentação do livro 'Introdução ao Liberalismo' de Miguel Morgado, em Lisboa, o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho emitiu um sério aviso sobre as políticas de imigração em Portugal. Sustentado por dados da AIMA, que apontam para a quadruplicação do número de residentes estrangeiros em sete anos, atingindo cerca de 1,5 milhões no final de 2024, Passos Coelho argumentou que 'em muito pouco tempo entrou imensa gente em Portugal'.
Se esta tendência, incluindo o reagrupamento familiar, se mantiver, previu que os portugueses poderão vir a sentir-se 'estrangeiros na sua própria terra', um fenómeno que, segundo ele, já ocorre noutras sociedades.
Passos Coelho alertou que esta situação gera sentimentos de insegurança, ameaça e desconfiança na população nacional, criando um ambiente onde 'as coisas podem descambar'.
O antigo governante dirigiu fortes críticas aos oito anos de governação do Partido Socialista (PS), liderado por António Costa, acusando-o de inação e de seguir uma política de 'deixa entrar'. Segundo Passos Coelho, o então primeiro-ministro terá ignorado deliberadamente os alertas dos quadros superiores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) sobre a perda de controlo da situação, a entrada de pessoas sem identificação e a ausência de verificação de registos criminais. O ex-primeiro-ministro recordou que já tinha abordado o 'problema da imigração' há dois anos, durante a campanha para as legislativas de 2024, altura em que foi acusado de populismo por associar imigração e segurança.
Na sua intervenção, considerou que a forma 'irresponsável' como os governos lidam com os assuntos que preocupam os cidadãos gera desconfiança e descrédito, o que, por sua vez, alimenta o crescimento do radicalismo no espaço público.
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