Passos Coelho Insta Governo a Agir a Pensar no Futuro e a Abandonar "Cálculos Eleitorais"



Numa intervenção durante o Congresso Internacional do Cooperativismo, em Lisboa, Pedro Passos Coelho dirigiu-se ao Governo, na presença do secretário de Estado Silvério Regalado, para avisar que “chegou o fim das margens de manobra que permitem ir adiando decisões importantes”. O ex-primeiro-ministro criticou a tendência dos governos, tanto em Portugal como na Europa, de priorizarem o curto prazo por “medo da reação das pessoas”, negligenciando as necessidades de médio e longo prazo em áreas como a segurança e a competitividade económica.
Passos Coelho defendeu que a política não deve terminar em cada eleição e que é preferível enfrentar um eventual julgamento eleitoral negativo por se tomar as medidas indispensáveis para o futuro. O antigo governante apelou ao fim dos “cálculos eleitorais” e da perda de tempo com “preocupações distributivas”, argumentando que, embora os setores sociais apreciem apoios financeiros, não perdoarão aos governos que não tomem as ações necessárias para o futuro.
Segundo ele, adiar decisões importantes condena o país a implementá-las mais tarde, de forma mais drástica e com piores resultados.
Apesar dos alertas, elogiou o atual executivo por ter conseguido “retirar à discussão orçamental em Portugal o dramatismo que durante tanto tempo” teve.
Contudo, criticou a dependência do crescimento económico no consumo e em “habilidades orçamentais para salvar o ano”, como a atribuição de prémios a reformados.
Afirmou que o Estado português “deixou de investir há muitos anos”, limitando-se ao que é disponibilizado pela União Europeia. Defendeu ainda a necessidade de reformas estruturais, idealmente com o maior consenso possível, para que o país possa crescer de forma sustentada.
No plano europeu, Passos Coelho criticou a “displicência” da União Europeia em matéria de defesa, considerando que esta se focou demasiado no seu modelo social em detrimento da segurança.
À margem do evento, recusou responder a perguntas dos jornalistas sobre a atualidade nacional.
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