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Dispensa de Profissionais de Saúde no Hospital de Braga Gera Controvérsia

A não renovação dos contratos de dezenas de enfermeiros e auxiliares no Hospital de Braga desencadeou uma vaga de críticas por parte de utentes, sindicatos e partidos políticos, que temem o enfraquecimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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A administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga decidiu não renovar o contrato de trabalho a dezenas de profissionais, uma medida que gerou forte contestação. A Comissão de Utentes da ULS de Braga considerou a decisão “inadmissível”, referindo a dispensa de 60 enfermeiros e 40 auxiliares, enquanto o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denunciou a saída de 40 enfermeiros. Ambas as entidades alertam que a medida ocorre numa altura em que os profissionais que permanecem no hospital enfrentam longas jornadas de trabalho devido à falta de pessoal. A Comissão de Utentes sublinha que o hospital, que serve uma população de 1,2 milhões de pessoas, necessita de mais investimento e profissionais, e não de cortes que degradam as condições de trabalho e de atendimento. Tanto a comissão como o Partido Comunista Português (PCP) associam esta decisão a uma estratégia para justificar a implementação de uma Parceria Público-Privada (PPP) na unidade de saúde, recordando as consequências negativas de gestões privadas anteriores, como a falta de transparência e a precariedade laboral.

O SEP e o PCP atribuem a responsabilidade da decisão a uma “imposição do Governo”.

O PCP questionou formalmente o Ministério da Saúde sobre o assunto, criticando o Governo por impor limites à contratação numa unidade com carências evidentes e num contexto de falta de profissionais de saúde a nível nacional. João Baptista, candidato da CDU à Câmara de Braga, condenou a situação e a “passividade” de outras forças políticas. Em resposta às acusações, a administração da ULS de Braga negou ter recebido “qualquer ordem superior” para efetuar as dispensas. A administração justifica a medida como parte de uma “estratégia de reavaliação de custos”, contrariando a narrativa de uma imposição governamental com vista à privatização dos serviços.

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