PSD apoia candidatura de Álvaro Santos à presidência da CCDR-Norte

O Partido Social Democrata (PSD) oficializou o seu apoio à candidatura de Álvaro Santos, atual vice-presidente da Câmara de Gaia, para a presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), numa eleição que se disputará a 12 de janeiro.

O presidente da Câmara do Porto e líder da distrital do PSD, Pedro Duarte, confirmou o apoio do partido à candidatura de Álvaro Santos, atual vice-presidente da Câmara de Gaia, para a presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). A eleição, agendada para 12 de janeiro, será disputada entre Álvaro Santos e o atual presidente da CCDR-N, António Cunha.

Ao anunciar o apoio, Pedro Duarte expressou a sua "enorme admiração" por Álvaro Santos, destacando a sua "grande experiência política" e as "condições técnicas" para exercer a função.

O autarca do Porto recordou que Santos é um quadro de origem da própria CCDR e possui uma vasta experiência autárquica, incluindo o seu papel recente na Câmara Municipal de Gaia, considerando que a instituição ficará "muito bem entregue". Apesar de manifestar "toda a consideração" por António Cunha, a escolha do partido recaiu sobre o vice-presidente de Gaia.

Segundo o jornal Expresso, esta decisão enquadra-se num acordo mais amplo entre o PSD e o PS para a divisão das presidências das CCDRs a nível nacional.

Conforme o noticiado, o PSD ficaria com a liderança das comissões do Norte e do Centro, enquanto o PS assumiria as de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

As próximas eleições para as CCDRs apresentam uma mudança significativa no colégio eleitoral.

Ao contrário do passado, em que apenas os presidentes de câmara votavam, o sufrágio foi alargado a todos os eleitos locais da região. O presidente será agora eleito através de voto individual e secreto por um colégio que inclui presidentes de câmara, presidentes das assembleias municipais, vereadores e deputados municipais, onde se incluem os presidentes das juntas de freguesia. A estrutura de liderança contará ainda com vice-presidentes eleitos e outros cinco nomeados pelo Governo para áreas setoriais.