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Demissão de Pedro Gonçalves do Comando da Seleção Angolana

A Federação Angolana de Futebol anunciou a demissão do selecionador português Pedro Gonçalves, pondo fim a um vínculo de cinco anos que, apesar de conquistas históricas, terminou devido ao falhanço no apuramento para o Mundial de 2026.
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A Federação Angolana de Futebol (FAF) anunciou oficialmente a demissão do treinador português Pedro Gonçalves do comando técnico da seleção nacional. A decisão, tomada por iniciativa da própria federação, foi motivada pelo desempenho na qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, considerado abaixo das expectativas, com a equipa a ocupar o quarto lugar do Grupo D, com dez pontos, a duas jornadas do fim da fase de apuramento.

Em comunicado, a FAF descreveu a medida como "o encerramento de uma etapa construída com trabalho árduo, entrega total e verdadeiro compromisso com a bandeira nacional".

Apesar da demissão, a federação expressou um "sentimento imensurável de gratidão e respeito" pelo trabalho do técnico.

Pedro Gonçalves foi elogiado como "mais que um treinador, um parceiro, um líder que acreditou no potencial de Angola e deu rosto e dignidade a uma seleção que voltou a sonhar", destacando que sob a sua liderança a equipa cresceu em campo e na confiança de todo o povo.

Durante os seus cinco anos no cargo, Pedro Gonçalves tornou-se o selecionador mais vitorioso da história do futebol angolano.

Entre os seus feitos inéditos destacam-se a qualificação para a Taça das Nações Africanas (CAN) de 2023, onde levou a seleção à sua melhor participação de sempre no torneio realizado em 2024. Conquistou também a Taça COSAFA em 2024, um título que Angola não vencia há 20 anos, e liderou a seleção sub-17 a uma qualificação inédita para o Campeonato do Mundo da categoria. O seu trabalho foi reconhecido com uma nomeação para o prémio de melhor treinador do ano da Confederação Africana de Futebol (CAF) em setembro de 2024. Com a sua saída, Pedro Gonçalves deixa de ser o treinador com mais tempo em funções entre todas as seleções africanas, um estatuto que detinha após a saída de Aliou Cissé do comando técnico do Senegal.

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