Ataques Israelitas em Gaza Resultam em Dezenas de Mortos e Ameaçam Cessar-Fogo



A violência na Faixa de Gaza intensificou-se nos dias 19 e 20 de novembro de 2025, com ataques israelitas que resultaram num número significativo de vítimas civis, apesar de um cessar-fogo em vigor. No dia 19 de novembro, o número de mortos palestinianos subiu progressivamente de 14 para pelo menos 22, com algumas fontes a apontar para 25 vítimas mortais.
Os ataques concentraram-se na Cidade de Gaza, onde morreram 12 pessoas, e em Khan Yunis, com 10 mortos, segundo a Defesa Civil palestiniana, que opera sob a autoridade do Hamas.
Entre as vítimas mortais contavam-se várias crianças.
O exército israelita justificou as suas ações como uma retaliação a ataques do Hamas.
Segundo um comunicado militar, "diversos terroristas" abriram fogo contra os seus soldados na zona de Khan Yunis, o que foi considerado uma violação do acordo de cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro. Em resposta, Israel iniciou ataques contra "alvos terroristas do Hamas" em toda a Faixa de Gaza.
Ambas as partes trocaram acusações de violação da trégua. Os bombardeamentos continuaram na madrugada de 20 de novembro. Um ataque israelita a uma casa na zona de Bani Suhaila, a leste de Khan Yunis, causou pelo menos mais três mortos e 15 feridos. Fontes do Hamas indicaram que, embora os ataques aéreos tivessem cessado por volta das 05:00 (hora local), o fogo de artilharia israelita prosseguia na região de Khan Yunis.
O exército israelita afirmou estar a investigar este último incidente.
Esta escalada de violência ocorre num momento delicado, dias após o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado uma resolução de apoio a um plano de paz norte-americano para Gaza. Este plano, saudado pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e baseado em propostas do presidente norte-americano Donald Trump, autoriza a criação de uma Força Internacional de Estabilização temporária no enclave até dezembro de 2027.















