Dezasseis ficheiros do caso Epstein incluindo uma fotografia de Donald Trump desapareceram do portal do Departamento de Justiça



Pelo menos 16 ficheiros relacionados com o caso de Jeffrey Epstein desapareceram do portal oficial do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, menos de um dia após a sua publicação.
O governo norte-americano não forneceu qualquer justificação para a remoção dos documentos, que não foi comunicada previamente, gerando críticas e especulação.
Entre os ficheiros removidos encontrava-se uma imagem que mostrava várias fotografias, incluindo uma de Donald Trump ao lado de Epstein, da sua esposa Melania Trump e de Ghislaine Maxwell, associada de longa data do financeiro. Outros documentos desaparecidos incluíam imagens de pinturas de mulheres nuas. A ausência de uma explicação oficial por parte do Departamento de Justiça alimentou debates online sobre um possível encobrimento e intensificou o mistério em torno de Epstein e das figuras influentes com quem se relacionava.
O episódio gerou reações políticas, nomeadamente por parte dos Democratas do Comité de Supervisão da Câmara, que questionaram na rede social X o que mais estaria a ser ocultado e exigiram transparência para o público americano. A polémica aprofundou as preocupações já existentes sobre a divulgação dos documentos, que, apesar de conterem dezenas de milhares de páginas, ofereceram pouca informação nova sobre os crimes de Epstein ou as decisões judiciais que o beneficiaram.
Materiais importantes, como entrevistas do FBI a vítimas e memorandos internos, não foram incluídos na divulgação.
A divulgação dos ficheiros, obrigatória por lei, também foi criticada por quase não mencionar outras figuras associadas a Epstein, como o príncipe Andrew.
No entanto, os documentos publicados incluíam imagens do ex-presidente Bill Clinton, que, através de um porta-voz, negou qualquer ligação à rede de tráfico de Epstein. Foram também divulgadas fotografias de Epstein com celebridades como Mick Jagger e Michael Jackson.










