
Ataque com drone de grupo terrorista na Colômbia derruba helicóptero e mata 12 polícias



A Colômbia foi abalada por dois ataques terroristas separados na passada quinta-feira, que resultaram num total de, pelo menos, 18 mortos e dezenas de feridos. Os incidentes ocorrem num clima de crescente violência, a um ano das eleições presidenciais, e já marcado pelo assassinato do senador Miguel Uribe a 11 de agosto.
O primeiro ataque ocorreu em Amalfi, no departamento de Antioquia, onde um helicóptero da brigada antidrogas da polícia foi atacado com drones, causando a morte de doze polícias.
O Presidente colombiano, Gustavo Petro, atribuiu a autoria ao Estado Mayor Central (EMC), um grupo dissidente das FARC, considerando o ato uma “reação terrorista” a uma ofensiva do exército. No entanto, o governador de Antioquia, Andrés Julián Rendón, apontou a responsabilidade a um grupo dissidente do EMC, denominado Calarca.
Horas mais tarde, na cidade de Cali, um camião-bomba explodiu perto de uma base aérea, matando pelo menos seis civis e ferindo mais de 60 pessoas.
O ministro da Defesa, Pedro Sanchez, e o presidente Petro também acusaram o EMC por este ataque, descrevendo-o como uma retaliação pela perda de controlo do narcotráfico na região. O presidente da câmara de Cali, Alejandro Éder, classificou o evento como um “ataque narcoterrorista” e solicitou a militarização da cidade.
Estes ataques acontecem num momento em que as negociações de paz impulsionadas pelo governo de Petro com vários grupos armados se encontram num impasse ou fracassaram.
O próprio EMC abandonou a mesa de negociações um ano após ter aderido.
O Gabinete do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na Colômbia condenou veementemente os atentados, apelando ao respeito pelo direito internacional humanitário e instando o Estado a investigar os crimes e a apoiar as vítimas.
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