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Tragédia no Mar de Andamão: Naufrágio de Migrantes Rohingya Revela Desespero Contínuo

Um naufrágio no Mar de Andamão, na fronteira entre a Malásia e a Tailândia, resultou na morte de pelo menos 21 migrantes da minoria muçulmana rohingya, enquanto centenas continuam desaparecidos numa tragédia que expõe a perigosa rota de fuga desta comunidade perseguida.
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Uma operação de busca e salvamento conjunta entre a Malásia e a Tailândia está em curso após o naufrágio de uma embarcação que transportava migrantes rohingya. As autoridades confirmaram a recuperação de 21 corpos, doze em águas malaias e nove em águas tailandesas, e o resgate de 13 sobreviventes no lado malaio.

Entre as vítimas mortais identificadas encontram-se mulheres e uma criança da etnia rohingya.

O desastre ocorreu a 6 de novembro, quando uma das três embarcações que transportavam um grupo total de cerca de 300 migrantes se afundou. O grupo tinha partido do estado de Rakhine, em Myanmar, e dividiu-se em barcos mais pequenos para tentar chegar à Malásia sem ser detetado. O naufrágio deu-se perto da ilha tailandesa de Tarutao e do arquipélago malaio de Langkawi.

O paradeiro das outras duas embarcações e das restantes centenas de pessoas permanece desconhecido.

A operação de resgate, que já se encontra no seu terceiro dia, foi temporariamente suspensa devido ao mau tempo, mas foi entretanto retomada. A área de busca foi alargada para mais de 933 quilómetros quadrados devido à possibilidade de as correntes marítimas terem arrastado sobreviventes e destroços.

Este incidente destaca a situação desesperada dos rohingya, uma minoria muçulmana perseguida em Myanmar, onde não lhes é reconhecida cidadania. A violência, nomeadamente uma campanha militar em 2017 investigada pela ONU como possível genocídio, e as condições precárias em campos de refugiados no Bangladesh, onde vivem mais de 1,3 milhões, forçam milhares a arriscar a vida anualmente em perigosas travessias marítimas. Segundo dados da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), mais de 5.100 rohingyas partiram de Myanmar e do Bangladesh por via marítima este ano, dos quais cerca de 600 morreram ou desapareceram.

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