
Pelo menos três pessoas mortas e dezenas de outras feridas na Ucrânia num ataque maciço da Rússia



A Rússia realizou um ataque maciço contra várias regiões da Ucrânia, empregando uma combinação de forças aéreas e terrestres ao longo de uma frente de mais de mil quilómetros. Segundo as autoridades ucranianas, a ofensiva noturna envolveu quase 600 drones, incluindo 537 do tipo Shahed, e um total de 45 mísseis, dos quais oito eram balísticos e 37 de cruzeiro.
Kiev afirmou que a maioria dos projéteis foi intercetada pelos seus sistemas de defesa.
Os bombardeamentos atingiram zonas residenciais, resultando num número significativo de vítimas civis.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reportou um balanço de pelo menos 25 mortos e mais de 50 feridos, acrescentando que a vítima mais jovem não tinha sequer três anos.
Entre os feridos contavam-se, no mínimo, três crianças.
Apesar das evidências de danos em áreas civis, o Kremlin assegurou que apenas visou alvos militares.
Esta posição foi reiterada na ONU pelo embaixador adjunto russo, Dmitry Polyanskiy, que negou a intenção de atingir civis e atribuiu as baixas a estilhaços ou a mísseis da defesa aérea ucraniana. A situação motivou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, solicitada pela Ucrânia com o apoio de vários países. Durante a sessão, os Estados Unidos, através do diplomata John Kelley, questionaram a "seriedade do desejo de paz" de Moscovo e recordaram a ameaça de novas sanções económicas por parte do Presidente Donald Trump. A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, presente na reunião, acusou a Rússia de uma campanha deliberada contra civis e apelou à comunidade internacional para que prive Moscovo dos meios para financiar a guerra, solicitando mais sistemas de defesa aérea e capacidades de ataque de longo alcance para a Ucrânia.
Por sua vez, o representante russo classificou a reunião como "um teatro do absurdo".
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