Do Martírio à Beatificação: O Caminho de Maria Vieira, a Jovem Açoriana que Perdoou o seu Agressor



A causa de beatificação de Maria Vieira da Silva, uma jovem da ilha Terceira, entrou oficialmente na sua fase romana, um passo decisivo no primeiro processo desta natureza instruído integralmente nos Açores.
A Diocese de Angra anunciou que o processo já foi entregue ao Dicastério para as Causas dos Santos, em Roma, e poderá estar concluído num prazo de três a quatro anos. Maria Vieira da Silva, natural da freguesia de São Sebastião, morreu a 5 de junho de 1940 ao resistir a uma tentativa de violação. O seu gesto de perdão ao agressor, proferido antes de morrer, marcou profundamente a comunidade local, originando uma devoção espontânea que perdura há mais de oito décadas. A fase diocesana do processo foi concluída em novembro de 2024, um marco histórico para a Diocese de Angra, celebrada na Igreja de São Sebastião.
O postulador da causa na fase romana, monsenhor António Manuel Saldanha, natural dos Açores, explicou que se aguarda a confirmação formal da sua nomeação para que o processo avance. A etapa seguinte será o pedido do voto de validade jurídica, que, se for positivo, levará à nomeação de um relator para redigir a “Positio” — um documento que sintetiza todos os testemunhos e textos sobre a vida de Maria Vieira. Por se tratar de um caso de martírio, é dispensada a necessidade de um milagre para a beatificação, o que poderá acelerar a decisão final do Papa, após análise por teólogos, historiadores, bispos e cardeais. O postulador destacou que o elemento mais marcante da vida de Maria Vieira foi “a capacidade de perdoar”, sublinhando que a sua história representa “um apelo à dignificação da mulher e à superação da violência”. O bispo de Angra, Armando Esteves Domingues, reforçou a relevância da causa, afirmando que esta oferece uma “lógica evangélica: onde deveria haver ódio há amor; onde deveria haver vingança há misericórdia”.
O processo, que se estendeu por três episcopados, ganhou um impulso decisivo em fevereiro de 2018 sob a orientação de D. João Lavrador. A diocese e os fiéis açorianos vivem agora um período de oração e expectativa.
Artigos
7Atualidade
Ver mais
Com a aproximação do final do ano, o subsídio de Natal volta a ser tema de destaque entre trabalhadores e empresas. Este apoio financeiro é um direito garantido a todos os trabalhadores por conta de outrem, funcionários públicos e pensionistas, funcionando como um 14.o mês de salário.O pagamento deve ser efetuado até 15 de dezembro, […] O conteúdo Subsídio de Natal explicado: quem tem direito, quando é pago e como se calcula aparece primeiro em Noticias em Direto.

É já durante o mês de novembro que as freguesias de Argoncilhe, Canedo, Vale, Vila Maior e Paços de Brandão, no concelho de Santa Maria da Feira, em Aveiro, irão receber os técnicos que estão a realizar um estudo pioneiro para avaliar a prevalência da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) em Portugal, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. O projeto, que contará com uma amostra de cerca de 9000 participantes, pretende determinar o impacto da DPOC no nosso país, avaliar a gravidade da doença e identificar quantas pessoas apresentam fatores de risco para o seu desenvolvimento, com a particularidade […] O conteúdo Santa Maria da Feira é o primeiro concelho de Aveiro a participar no estudo nacional de prevalência da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica aparece primeiro em Notícias do Centro.

É professor na Escola Superior Agrária do Politécnico de Portalegre desde 2009, arquitecto paisagista e engenheiro agrónomo. Dirige, desde 2021, o Instituto Politécnico de Portalegre.

Inspetores da Polícia Judiciária realizaram buscas nesta segunda-feira na Câmara Municipal da Nazaré, em diversos organismos do Estado, numa sociedade anónima de capitais públicos, em três sociedades comerciais e num empreendimento turístico, devido a suspeitas de “crimes de participação económica em negócio, falsificação, corrupção e branqueamento de capitais” nos procedimentos relacionados com um contrato de concessão, durante quarenta anos, da utilização privativa de uma área do domínio público marítimo na zona do porto de abrigo da Nazaré, no âmbito da reabilitação e conservação para fins turísticos de nove moradias que ali foram construídas.







