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Mais de 200 personalidades assinam manifesto contra o cancelamento público de Boaventura de Sousa Santos

Um grupo de mais de 200 personalidades de 32 países subscreveu um manifesto contra o "cancelamento público" do sociólogo Boaventura de Sousa Santos, denunciando a violação do seu direito de defesa e da presunção de inocência.
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Promovido pelas feministas Isabel Allegro de Magalhães, Mary Layoun e Maria Irene Ramalho, um manifesto assinado por mais de 200 personalidades de 32 países reivindica o fim do "silenciamento e cancelamento" do sociólogo Boaventura de Sousa Santos.

Entre os signatários portugueses encontram-se a escritora Lídia Jorge, o constitucionalista Vital Moreira, o capitão de Abril Vasco Lourenço e o jornalista José Carlos Vasconcelos.

A nível internacional, a lista inclui o Prémio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, o jurista Baltasar Garzón, o teólogo Leonardo Boff e a filósofa Marilena Chaui.

O documento surge na sequência das acusações de assédio feitas por três antigas investigadoras do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, do qual Sousa Santos é fundador. As denúncias, publicadas num capítulo do livro "Má conduta sexual na Academia", levaram à suspensão do sociólogo e do investigador Bruno Sena Martins de todos os cargos que ocupavam no CES em abril de 2023.

Após as acusações, o CES criou uma comissão independente para averiguar os factos.

O relatório, divulgado em março de 2024, confirmou a existência de "padrões de conduta de abuso de poder e assédio" por parte de superiores hierárquicos, sem especificar nomes.

Segundo o documento, foram feitas 78 denúncias por 32 pessoas, visando 14 indivíduos.

Posteriormente, um grupo de 13 mulheres instou as autoridades judiciárias a investigar as alegadas condutas criminosas. Em setembro de 2024, Boaventura de Sousa Santos intentou ações cíveis contra as 13 investigadoras, das quais viria a desistir.

Este ano, o sociólogo optou por avançar com um processo-crime por difamação e calúnia contra as académicas.

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