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Sindicatos Denunciam Saída de Mil Trabalhadores da Altice e Alegam Clima de Pressão

Sindicatos representativos dos trabalhadores da Meo/Altice alertam para a saída de cerca de mil pessoas do grupo até ao final do ano, denunciando alegadas práticas de pressão e assédio para forçar as adesões.
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Um conjunto de oito sindicatos representativos dos trabalhadores da Meo/Altice comunicou que perto de mil trabalhadores já saíram ou irão sair da empresa até 31 de dezembro.

As saídas ocorrem através de reformas, pré-reformas ou rescisões por mútuo acordo.

As estruturas sindicais acusam a empresa de recorrer a práticas de "pressões, assédio e intimidação" para forçar os trabalhadores a aceitar os programas de saída, alegações que teriam sido apresentadas à administração numa reunião em setembro. Como exemplo destas práticas, os sindicatos citam o caso de 66 trabalhadores que, por não aderirem ao programa, foram alvo de alterações de funções para postos menos qualificados, mudança de local de trabalho e imposição de horários fixos, perdendo a flexibilidade que possuíam. De acordo com o comunicado sindical, a empresa afirmou desconhecer qualquer tipo de assédio sobre os trabalhadores.

A agência Lusa contactou a Altice para obter um comentário, mas aguardava resposta.

Paralelamente, os sindicatos foram informados que as negociações salariais para 2026 terão início na última semana de novembro ou na primeira de dezembro. As estruturas sindicais preparam uma proposta, defendendo que "o aumento geral e significativo de todos os salários não pode continuar a ser mais adiado", criticando os aumentos zero de 2025, justificados com argumentos de "produtividade" ou "crise e incerteza". Outra preocupação levantada foi a situação de cerca de 700 reformados da antiga Marconi, que enfrentam o risco de perder 15% das suas pensões devido ao esgotamento do Fundo Especial de Melhoria (FEM). Os sindicatos solicitaram reuniões urgentes com todos os grupos parlamentares para debater o assunto e referem que a secretária de Estado da Segurança Social informou sobre a criação de um grupo de trabalho para analisar a questão.

O comunicado foi assinado pelo Sinttav, SNTCT, STT, Sindetelco, Sicomp, TENSIQ, FE e Sinquadros.

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