Crescimento da Zona Euro revisto em alta com Portugal a destacar-se na criação de emprego

Os dados mais recentes do Eurostat revelam uma revisão em alta do crescimento económico na Zona Euro e na União Europeia para o terceiro trimestre, período em que Portugal se destacou com um dos maiores aumentos do emprego.

O Eurostat reviu em alta os dados do crescimento económico para o terceiro trimestre do ano, indicando uma aceleração do Produto Interno Bruto (PIB).

Na Zona Euro, o crescimento em cadeia foi revisto de 0,2% para 0,3%, enquanto na União Europeia (UE) a variação trimestral também foi ajustada para 0,3%. Em termos homólogos, a economia da Zona Euro avançou 1,4% e a da UE cresceu 1,6%, um valor também revisto em alta.

Na análise por países, a Dinamarca registou o maior crescimento trimestral do PIB (+2,3%), seguida pelo Luxemburgo e Suécia (ambos com +1,1%). Na comparação homóloga, a Irlanda apresentou o crescimento mais expressivo, com uma subida de 10,9%.

Portugal demonstrou um desempenho robusto, com o PIB a avançar 0,8% face ao trimestre anterior, posicionando-se em quarto lugar entre os maiores crescimentos da UE, a par da Chéquia e da Eslovénia.

Na variação homóloga, a economia portuguesa cresceu 2,4%.

No que diz respeito ao mercado de trabalho, os dados do Eurostat para o terceiro trimestre apontam para um aumento do emprego de 0,2% na Zona Euro e de 0,1% na UE, em comparação com os três meses anteriores. Face ao mesmo período de 2024, o emprego cresceu 0,6% na área do euro e 0,5% no conjunto dos 27 Estados-membros. Estima-se que 220,6 milhões de pessoas estavam empregadas na UE, das quais 172,2 milhões na Zona Euro. Portugal destacou-se particularmente neste indicador, registando o segundo maior crescimento do emprego na UE, tanto na variação trimestral como na homóloga.

Entre julho e setembro, o emprego no país aumentou 0,9%, superado apenas pela Croácia (+1,6%).

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, Portugal, a par com Espanha, registou a segunda maior subida (2,7%), ficando apenas atrás de Malta (+2,9%).