A Batalha Invisível: Cristiano Piccini sobre a Depressão e o Lado Sombrio do Futebol



Numa entrevista à Gazzetta dello Sport, o antigo lateral italiano Cristiano Piccini, que representou o Sporting na época 2017/18, falou abertamente sobre as suas lutas com a saúde mental, que culminaram numa depressão.
O jogador, que terminou a carreira em setembro, detalhou como as críticas nas redes sociais afetaram profundamente o seu bem-estar, confessando que "bastava entrar no Twitter e tinha o dia estragado".
Piccini recordou que, mesmo antes de chegar a Lisboa para jogar no Sporting, já era rotulado de "jogador de m****" por adeptos do seu clube anterior, o Betis, cujos comentários eram lidos pelos adeptos portugueses.
Esta pressão levou-o a desligar-se das redes sociais para proteger a sua saúde mental, uma decisão que, segundo ele, lhe permitiu realizar uma grande temporada e ser transferido para o Valência.
Foi também no Sporting que começou a praticar ioga e a conversar com um professor, o que o ajudou a sentir-se melhor e a iniciar um processo de recuperação. Os problemas de Piccini com os adeptos começaram em Espanha, no Betis, onde admitiu ter tido um comportamento pouco profissional na sua juventude, com "uma bebida aqui, um cigarro ali". No entanto, o ponto de viragem foi uma grave lesão nos ligamentos do joelho, numa altura em que se considerava um dos melhores laterais da LaLiga.
Após regressar, sentiu que era "arrasado a cada erro", com mensagens "horríveis" nas redes sociais.
A frustração culminou num jogo contra o Leganés, onde, após marcar um golo, insultou os adeptos, o que marcou o fim da sua relação com eles.
A lesão e a hostilidade constante levaram-no a uma depressão profunda.
O ex-jogador descreveu um período em que se sentia "super agressivo, irritado com o mundo", triste e deprimido.
Confessou que enfrentou tudo sozinho, chegando a chorar às escondidas da sua esposa e perdendo toda a motivação, refugiando-se na PlayStation. A perceção de que estava a perder a sua família foi o que o impulsionou a procurar ajuda. Piccini terminou com um apelo aos clubes para que ofereçam mais apoio psicológico aos jogadores, argumentando que não são apenas contratos, mas sim ativos que necessitam de suporte para superar momentos de dor e solidão.
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