
Interdição da Piscina das Azenhas do Mar



A Capitania do Porto de Cascais determinou a interdição total e por tempo indeterminado da piscina oceânica da praia das Azenhas do Mar, no concelho de Sintra. A decisão, formalizada num edital de 27 de agosto, surge na sequência de vistorias realizadas pela Unidade de Saúde Pública de Sintra, nos dias 20 de junho e 25 de agosto, que identificaram “graves deficiências estruturais”. Entre os problemas detetados, que segundo as autoridades “constituem risco sério para a segurança de pessoas e bens”, destacam-se a falta de proteção no sistema de drenagem, com “risco iminente de afogamento”, a degradação das escadas de acesso e a inexistência de barreiras de proteção no cais. Foi também assinalado o deficiente estado de conservação e manutenção das estruturas de apoio. O edital, assinado pelo capitão do Porto de Cascais, comandante José Marques Coelho, impõe a adoção de “medidas preventivas imediatas”.
A interdição abrange o acesso, a permanência e qualquer utilização da piscina, não sendo permitida qualquer atividade balnear ou recreativa no seu interior.
A zona será devidamente sinalizada e reforçada com barreiras físicas.
O incumprimento da medida constitui uma contraordenação passível de coima e outras sanções acessórias.
A proibição manter-se-á em vigor até que sejam concluídas as obras de beneficiação necessárias e implementadas as medidas corretivas exigidas pelas entidades competentes.
A Câmara Municipal de Sintra adiantou que está a acompanhar a situação e que, em conjunto com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Capitania do Porto de Cascais e o concessionário, está a “desenvolver esforços para a rápida resolução dos pontos identificados”.
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