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Encerramento das Piscinas Municipais de Faro

As piscinas municipais de Faro vão encerrar por um período mínimo de 18 meses para obras de requalificação urgentes, uma decisão justificada por problemas técnicos e pela degradação das instalações com mais de 30 anos.
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A Câmara Municipal de Faro anunciou o encerramento temporário do complexo de piscinas municipais por, no mínimo, 18 meses.

A medida foi tomada devido a problemas técnicos relacionados com a qualidade do ar e da água, que foram agravados pela "acentuada degradação do edifício" e da maquinaria.

Sendo um complexo com mais de três décadas, a autarquia considera que são necessárias "obras estruturais de requalificação" urgentes para garantir a segurança e o bem-estar dos utilizadores.

O município reconhece que o encerramento terá um "impacto direto na comunidade", afetando principalmente os clubes desportivos que utilizam o espaço para formação e os cidadãos que participam em atividades regulares e projetos municipais, como o "sénior ativo". Para mitigar as consequências, a autarquia anunciou um conjunto de medidas de apoio direto aos clubes e a criação de alternativas para assegurar, sempre que possível, a continuidade de atividades como a ginástica e a hidroginástica para a população sénior. O processo de requalificação implica a abertura de um concurso público e a posterior aprovação do Tribunal de Contas. A decisão foi criticada pela Comissão Coordenadora da CDU de Faro, que a classificou como "um rude golpe para o desporto local" e para a qualidade de vida dos munícipes. A coligação que une o PCP e o PEV atribui a situação à "falta de manutenção e o desinvestimento por parte da autarquia", que terá levado ao encerramento progressivo dos vários equipamentos, restando em funcionamento apenas o tanque de aprendizagem e a piscina interior. A CDU exige que o município avance com as obras de reabilitação necessárias e assegure a continuidade do funcionamento e a gestão direta do complexo, que considera um património de "inestimável valor para a cidade".

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