
GNR detém suspeito de fogo florestal em Ansião



Nos últimos dias, as autoridades portuguesas efetuaram várias detenções relacionadas com crimes de incêndio florestal em diversos concelhos. As operações, conduzidas pela Polícia Judiciária (PJ) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR), resultaram na detenção de suspeitos em Fafe, Guimarães, Pombal e Ílhavo.
Nos concelhos de Fafe e Guimarães, a PJ, com o apoio da GNR, deteve um homem de 20 anos suspeito de ser o autor de cinco crimes de incêndio florestal ocorridos entre 16 de junho e 6 de julho. Segundo a investigação, o suspeito deslocava-se de ciclomotor durante a noite por estradas secundárias e ateava fogo diretamente em zonas florestais. Os locais escolhidos apresentavam condições que favoreciam a rápida propagação das chamas, como a proximidade a habitações e edifícios industriais, o que gerou grande preocupação na população e exigiu a mobilização de meios aéreos e terrestres. As autoridades referem que já tinham sido registados incidentes semelhantes na mesma zona em anos anteriores. O detido será presente a tribunal para aplicação das medidas de coação.
No concelho de Pombal, a GNR deteve um homem que realizava uma queimada não autorizada nas traseiras da sua habitação. A detenção ocorreu após militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro avistarem uma coluna de fumo. Na altura, o concelho encontrava-se em nível de perigo de incêndio "máximo", o que proíbe a realização de queimadas. Em Ílhavo, uma adolescente de 16 anos foi detida em flagrante delito pela GNR. Os militares foram alertados para um foco de incêndio e, ao chegarem ao local, encontraram a jovem a queimar peças de vestuário junto a uma área florestal. A menor foi constituída arguida.
Em todos os casos, as autoridades reforçaram os alertas sobre os perigos associados às queimas e queimadas, apontadas como uma das principais causas de incêndios rurais em Portugal. A GNR recorda que estas práticas estão proibidas sempre que o risco de incêndio é "muito elevado" ou "máximo" e que, noutros períodos, exigem autorização ou comunicação prévia.
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