
Novas Descobertas sobre Objetos Interestelares e Exoplanetas



O primeiro objeto interestelar registado a atravessar o sistema solar, 1I/'Oumuamua, avistado em 2017, poderá ser um fragmento de um planeta gelado semelhante a Plutão. Esta hipótese foi apresentada por Steve Desch, investigador de exoplanetas da Universidade Estadual do Arizona, que afirma que a composição do objeto é consistente com a de uma "mancha de gelo de nitrogénio" como a que se observa na superfície de Plutão. As observações da sonda New Horizons em 2015 revelaram que grande parte da superfície de Plutão é composta por este material.
O 'Oumuamua, que se distingue pela sua forma mais longa do que qualquer corpo conhecido no nosso sistema, parece ser quase puro gelo de azoto, contrastando com os objetos do sistema solar, que são tipicamente uma mistura de gelo de água, rocha e carbono. Desch sugere que fragmentos de "exoplutões" são ejetados dos seus sistemas estelares, e que o nosso próprio sistema solar também expeliu uma grande quantidade de material gelado.
Este objeto é diferente dos outros dois cometas interestelares conhecidos, 2I/Borisov e 3I/ATLAS.
Paralelamente, novas observações do Telescópio Espacial James Webb (JWST) estão a focar-se no exoplaneta 'TRAPPIST-1 E', situado a 40 anos-luz da Terra.
Este planeta é de particular interesse por se encontrar numa zona onde a água líquida poderia existir, desde que possua uma atmosfera. Os resultados iniciais, obtidos com o espectrógrafo NIRSpec, permitiram aos cientistas descartar a presença de uma atmosfera primordial à base de hidrogénio, que provavelmente foi destruída pela radiação da sua estrela-mãe, TRAPPIST-1. Segundo os investigadores, incluindo Hannah Wakeford da Universidade de Bristol, existem agora duas possibilidades principais: ou o planeta não tem atmosfera secundária, ou conseguiu formar uma. A existência de uma atmosfera secundária poderia criar um efeito de estufa, semelhante ao da Terra, mantendo o planeta aquecido e permitindo a presença de água líquida.
No entanto, os estudos indicam que, a existir, é improvável que esta atmosfera seja dominada por dióxido de carbono, como em Vénus ou Marte, destacando as diferenças significativas entre o sistema TRAPPIST-1 e o nosso.
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