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Autarcas Criticam Inércia do Plano de Revitalização da Serra da Estrela

Os autarcas da Serra da Estrela denunciam que o Plano de Revitalização para a região, criado após os incêndios de 2022, é “uma mão cheia de nada”, criticando a ausência de financiamento e de projetos concretos.
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O Plano de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela (PRPNSE), anunciado em fevereiro de 2024 com uma dotação de 155 milhões de euros para apoiar o desenvolvimento económico e social da região afetada pelos incêndios de 2022, continua por sair do papel, gerando forte descontentamento entre os autarcas locais. Estes consideram o plano “uma mão cheia de nada” e exigem a sua reprogramação e a garantia de apoios financeiros. Luís Tadeu, presidente da Associação de Municípios do Parque Natural da Serra da Estrela, afirma que, apesar de várias reuniões, “não foi candidatado rigorosamente nada”. O autarca de Gouveia sublinha que os prazos e valores previstos estão “muito ultrapassados” e que alguns dos projetos inicialmente apresentados podem já não fazer sentido, defendendo a necessidade de uma reprogramação do PRPNSE.

Persiste ainda a incerteza sobre se a comparticipação nacional virá do Governo ou se terá de ser suportada pelos municípios.

Flávio Massano, presidente da Câmara de Manteigas, é mais taxativo, declarando que “não existe dinheiro” para o plano. Segundo o autarca, o montante de 155 milhões de euros e as fontes de financiamento identificadas não se concretizaram, com a justificação de que os quadros europeus estão esgotados.

Três anos após o grande incêndio, a região encontra-se num “impasse”, com quase nenhuma das ações estipuladas a ser implementada.

Massano critica também a falta de resposta do Governo relativamente a uma verba de 1,5 milhões de euros inscrita no Orçamento de Estado de 2025.

Outros autarcas partilham da frustração.

Luciano Ribeiro, de Seia, fala em “muitas expectativas defraudadas” e na perda de confiança dos cidadãos no Estado central, enquanto Sérgio Costa, da Guarda, assegura que os municípios “fizeram a sua parte”, tendo projetos prontos como a Estrada Verde. Os autarcas mantêm-se unidos na exigência de que o poder central cumpra as promessas, esperando que o debate do Orçamento de Estado possa trazer desenvolvimentos positivos para a região.

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