Plataforma com mais de cem personalidades opõe-se a eventual PPP no Hospital de Braga



Foi anunciada a criação de uma plataforma que congrega mais de 100 personalidades, incluindo Daniel Sampaio, e diversos sindicatos representativos dos trabalhadores da Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga. Segundo o porta-voz, José Manuel Lobato, este movimento apartidário pretende funcionar como um grupo de pressão junto do Governo para impedir uma nova parceria público-privada (PPP) na gestão do Hospital de Braga e, simultaneamente, garantir que a unidade adquire o estatuto de hospital universitário. José Manuel Lobato defende que a gestão do hospital deve permanecer na esfera pública, sublinhando que a anterior PPP "só deixou más recordações".
O porta-voz afirma que "não precisamos de PPP para nada" e apela ao fortalecimento de "um verdadeiro Serviço Nacional de Saúde público, universal e tendencialmente gratuito", conforme consagrado na Constituição da República Portuguesa. O movimento promete fazer "tudo o que estiver ao seu alcance" para travar esta opção de gestão. Relativamente à segunda reivindicação, a plataforma considera "urgente" que o Hospital de Braga seja classificado como universitário, argumentando que a instituição "tem tudo" para o conseguir e que tal daria continuidade "ao trabalho de formação complementar que com excelência vem desenvolvendo". A plataforma, apresentada publicamente, tem a sua primeira reunião agendada para janeiro, onde serão avaliadas as formas de luta a adotar caso o Governo avance com a PPP ou não atribua o estatuto universitário ao hospital.
















