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Portugal na Cimeira UE-CELAC: Montenegro Procura Mediar Tensões Crescentes entre EUA e América Latina

O primeiro-ministro Luís Montenegro expressou a esperança de que a 4.ª Cimeira UE-CELAC, a decorrer na Colômbia, possa servir como plataforma para diminuir a 'tensão crescente' entre os Estados Unidos e os países da América Latina e Caraíbas, defendendo que 'não há temas tabu' na agenda.
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À entrada para a 4.ª Cimeira entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Santa Marta, Colômbia, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, manifestou o desejo de que o encontro contribua para uma aproximação de posições e para a redução da 'tensão crescente' entre os Estados Unidos e a região. Montenegro sublinhou que 'não há tabus em cima da mesa', considerando que a melhor forma de resolver os problemas é discuti-los abertamente.

A cimeira decorre num contexto de tensões diplomáticas acentuadas, nomeadamente entre Washington e Bogotá, após os EUA terem aplicado sanções ao Presidente colombiano, Gustavo Petro, acusando-o de colaborar com o narcotráfico.

A situação agrava-se com o destacamento militar norte-americano em zonas próximas das águas territoriais da Venezuela. Em resposta, países como o Brasil, através do Presidente Lula da Silva, enquadraram a sua presença na cimeira como um ato de 'solidariedade regional' para com a Venezuela. As tensões são também de natureza militar, com os Estados Unidos a afirmarem ter afundado 17 embarcações no Caribe e no Pacífico, alegadamente envolvidas em tráfico de droga, resultando em mais de 60 mortes.

A Colômbia e a Venezuela, por seu lado, classificam estas ações como 'assassinatos e execuções extrajudiciais'.

Questionado sobre a pertinência de abordar estes temas, Montenegro respondeu afirmativamente, evocando o papel histórico de Portugal, com 900 anos, como uma nação que sempre procurou 'aproximar povos e resolver conflitos'.

O primeiro-ministro referiu ainda as responsabilidades internacionais que o país assume, como a secretaria-geral da ONU, ocupada por António Guterres, e a candidatura a membro não permanente do Conselho de Segurança para 2027-2028.

O objetivo final, segundo Montenegro, é alcançar 'um relacionamento mais estável, mais consolidado entre todos estes Estados' e, posteriormente, com os Estados Unidos a nível bilateral.

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