
Macron convoca líderes de partidos que apoiam Governo francês



O governo francês, liderado pelo primeiro-ministro François Bayrou, será sujeito a uma moção de confiança na Assembleia Nacional no dia 8 de setembro. A votação, que se antevê desfavorável ao executivo, poderá resultar no colapso do governo, no atraso do plano orçamental e na convocação de eleições antecipadas, gerando preocupação a nível nacional e internacional. No centro da crise política está a proposta de um orçamento de austeridade para 2026, que visa reduzir a dívida francesa através de um corte de 44 mil milhões de euros. Numa tentativa de angariar apoio, Bayrou iniciou uma série de consultas com os líderes dos vários partidos, incluindo os da coligação presidencial, o Partido Comunista e a União Nacional (RN).
No entanto, estas reuniões são amplamente consideradas como inúteis, uma vez que a oposição, que detém a maioria parlamentar, já manifestou a sua intenção de derrubar o governo. A oposição está unida na sua rejeição ao plano de Bayrou.
Marine Le Pen, da União Nacional, encara as consultas como mera "cortesia republicana" e foca-se em possíveis eleições legislativas antecipadas.
O líder comunista, Fabien Roussel, classificou o orçamento como "um verdadeiro veneno para França".
De forma decisiva, o líder do Partido Socialista, Olivier Faure, afirmou que a decisão do seu partido de votar contra é "irrevogável", propondo como alternativa a redução do corte para metade e a criação de um imposto sobre grandes fortunas.
A França Insubmissa (LFI) também já anunciou que não dará a sua confiança ao governo.
Se a moção for chumbada, François Bayrou será obrigado a demitir-se.
O Presidente Emmanuel Macron terá então de decidir entre nomear um novo primeiro-ministro, que enfrentaria o desafio de encontrar uma maioria, ou dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições.
A instabilidade política em França já mereceu um aviso da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que considerou os riscos "preocupantes" devido ao seu "impacto claro na economia e na avaliação dos riscos-país pelos mercados financeiros".
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