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Polícia afasta manifestantes com gás lacrimogéneo em frente à sede de partido da oposição na Turquia

A polícia turca usou gás pimenta para dispersar manifestantes junto à sede do principal partido da oposição em Istambul, o CHP, após um tribunal ter destituído o seu líder local e nomeado um substituto provisório.
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A tensão política aumentou em Istambul depois de a polícia ter cercado a sede do principal partido da oposição da Turquia, o Partido Republicano do Povo (CHP), e ter recorrido a gás pimenta para dispersar apoiantes e membros do partido que protestavam no local. As autoridades bloquearam o acesso à zona desde domingo à tarde, em resposta a dezenas de membros do CHP que se entrincheiraram no edifício para impedir a sua tomada de controlo. A intervenção policial surge na sequência de uma decisão de um tribunal turco que destituiu o líder do CHP em Istambul, Ozgur Çelik.

O tribunal nomeou o ex-deputado Gursel Tekin como substituto provisório, citando alegadas irregularidades ocorridas no congresso do partido em 2023.

Tekin afirmou à imprensa local que faria tudo ao seu alcance para resolver os "problemas legais" da formação política.

O partido da oposição considera esta ação uma manobra política e acusa as autoridades turcas, lideradas pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan, de utilizarem o sistema judicial como um instrumento de pressão. O CHP aponta este caso como parte de uma suposta "caça às bruxas", mencionando também a detenção em abril do presidente da Câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu, uma das principais figuras da oposição, por alegada corrupção.

Perante os acontecimentos, o ministro da Justiça turco, Yilmaz Tunc, apelou nas redes sociais para que se evitassem mobilizações que pudessem causar "tensão e distúrbios", sublinhando que "respeitar as decisões judiciais é obrigatório para todos" e que se deve aguardar "pacientemente" pelo fim do processo judicial.

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