Polícia russa detém 70 pessoas em São Petersburgo por rezarem pelo presidente ucraniano



Cerca de 70 pessoas foram detidas na sexta-feira em São Petersburgo, na Rússia, durante uma rusga policial a uma reunião da organização religiosa “Escola do Princípio Unificado”.
Segundo o portal de notícias independente Holod, os detidos são acusados de difundir informações falsas sobre as Forças Armadas russas, um crime que pode levar a penas de até 10 anos de prisão. A organização, descrita como uma seita religiosa pró-iraquiana fundada na Ucrânia, era composta maioritariamente por professores e docentes de escolas de várias regiões da Rússia, embora a maioria residisse em São Petersburgo.
As práticas do grupo baseavam-se na ortodoxia cristã, mas incorporavam rituais esotéricos e místicos.
De acordo com os meios de comunicação social russos, os líderes da seita promoviam ideias contrárias à posição oficial do Kremlin sobre o conflito na Ucrânia.
Os membros dedicavam as suas orações ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e ao exército ucraniano, e rezavam também para que os cidadãos russos não fossem mobilizados para a guerra. Além disso, denegriam os soldados russos e os cidadãos que os apoiavam, sendo obrigados a revelar a sua posição contra a guerra às suas famílias.

















