Escândalo em Israel: Detenção de ex-procuradora militar expõe abusos em prisões e divisões internas



A ex-procuradora militar Yifat Tomer-Yerushalmi foi detida, juntamente com o ex-procurador-geral do Exército, coronel Matan Solomosh, no âmbito de uma investigação sobre a fuga de informações e outros crimes graves. A investigação centra-se na divulgação de um vídeo, transmitido pelo Canal 12 em agosto de 2024, que mostra graves abusos ocorridos em julho de 2024 contra um prisioneiro palestiniano no centro de detenção de Sde Teiman, perto da Faixa de Gaza.
As imagens revelam soldados a cercar o detido, que estava vendado e algemado, com escudos antimotim para obstruir a visibilidade enquanto o sodomizam com um objeto pontiagudo.
Na sequência deste incidente, cinco soldados foram formalmente acusados em fevereiro de 2025 de terem agido com "extrema violência".
Segundo a organização não governamental Médicos pelos Direitos Humanos, a vítima deu entrada no hospital em estado potencialmente fatal, com ferimentos graves.
O centro de detenção de Sde Teiman foi estabelecido numa base militar para deter palestinianos presos desde o início da guerra desencadeada pelo ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023.
O caso ocorre num contexto em que o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos já tinha denunciado, em julho de 2024, que palestinianos eram detidos secretamente e sujeitos a tortura.
Yifat Tomer-Yerushalmi foi forçada a demitir-se e, numa carta, admitiu que o seu departamento foi o responsável pela divulgação do vídeo. A sua demissão foi seguida por um desaparecimento, com a polícia a suspeitar que a procuradora simulou uma tentativa de suicídio para se desfazer de um telemóvel que poderia conter informações incriminatórias. De acordo com a imprensa israelita, a sua motivação para a fuga de informação foi a necessidade de contrariar a interferência de ministros ultranacionalistas e outras figuras políticas que procuravam impedir a investigação sobre os abusos em Sde Teiman.
O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, declarou que o Serviço Penitenciário irá reforçar a vigilância para garantir a segurança dos reclusos palestinianos.
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