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Politécnico da Guarda lidera projeto de digitalização de empresas na Região Centro

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai liderar um projeto de quase um milhão de euros para impulsionar a transição digital de pequenas e médias empresas e startups na Região Centro. A iniciativa, financiada maioritariamente por fundos europeus, focar-se-á na implementação de tecnologias como Inteligência Artificial e Blockchain.
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O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) lidera um projeto de apoio à digitalização de empresas na Região Centro, que garantiu um financiamento total de 999.614,39 euros. Com a duração de 24 meses, a iniciativa visa impulsionar a transição digital de Pequenas e Médias Empresas (PME) e startups dos setores industrial, agrícola e agroindustrial, turismo e serviços, através da introdução de Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IOT) e tecnologias Blockchain nos seus modelos de negócio. O financiamento provém maioritariamente de verbas europeias do programa COMPETE 2030, que contribui com 849.672,24 euros, enquanto os membros do consórcio investirão um total de 149.942,15 euros em capitais próprios. O consórcio é liderado pelo IPG, que detém uma participação de 40%. Os restantes parceiros são a Associação Distrital para a Sociedade de Informação do Conhecimento (ADSI), o NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda, e a Capital Douro – Associação Industrial, Comercial e de Serviços de São João da Pesqueira, cada um com uma quota de 20%. Alinhado com a Estratégia Europa Digital, o projeto disponibilizará ferramentas digitais para análise de dados, identificação de oportunidades de melhoria e reforço da cibersegurança. Serão também promovidas soluções de apoio ao marketing digital e à gestão de projetos, com o objetivo de aumentar a eficiência e contribuir para metas de sustentabilidade. Segundo os promotores, este projeto assegurou um sexto do montante global de um concurso em que dez candidaturas foram selecionadas para repartir seis milhões de euros. Joaquim Brigas, presidente do IPG, destacou que a instituição se afirma como um "polo dinamizador de investigação e de inovação", reforçando a sua ligação à sociedade e ao tecido empresarial.

A intervenção terá como foco inicial as empresas da região da Guarda e as startups instaladas na incubadora do IPG.

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