
Reforço Militar da Polónia e Alerta da NATO Face à Ameaça Russa



O Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de mísseis antitanque Javelin e respetivos lançadores à Polónia, num negócio avaliado em 780 milhões de dólares (662 milhões de euros). Segundo a Agência de Cooperação em Segurança e Defesa dos EUA (DSCA), esta venda visa apoiar a política externa e a segurança nacional norte-americanas, ao aumentar a segurança de um aliado da NATO considerado uma força de estabilidade política e económica na Europa.
A transação aguarda ainda a aprovação final do Congresso dos EUA.
Este reforço militar surge num contexto de crescente preocupação com a ameaça russa.
Desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, a Polónia, um parceiro-chave de Kiev, iniciou um rápido programa de modernização das suas Forças Armadas. O país assinou vários contratos de aquisição de armamento, principalmente com os Estados Unidos e a Coreia do Sul, e planeia dedicar 4,8% do seu PIB à defesa no próximo ano, um aumento face aos 4,7% previstos para este ano. A tensão na região intensificou-se após a intrusão de cerca de vinte drones russos no espaço aéreo polaco na noite de 9 para 10 de setembro, o que levou a Polónia e os países da NATO com presença militar no seu território a entrarem em alerta máximo.
Este foi descrito como o incidente direto mais sério em Estados-membros da Aliança Atlântica desde o início do conflito na Ucrânia.
Em resposta, a NATO criou e ativou a iniciativa militar "Sentinela Oriental" para fazer face a potenciais novos ataques.
A Roménia também relatou uma violação do seu espaço aéreo por um drone russo no mesmo período.
Como demonstração da sua prontidão defensiva, a Polónia organizou esta semana o maior exercício militar de 2025, reunindo mais de 30 mil soldados polacos e de países aliados da NATO perto da sua fronteira nordeste. Noutro ponto do globo, decorre o exercício "Arctic Light 2025", o maior na história moderna da Gronelândia, liderado pela Dinamarca e com a participação de aliados como França, Alemanha, Suécia e Noruega, mas sem a presença dos Estados Unidos, que não foram convidados.
Artigos
6





Mundo
Ver mais
Macron exige libertação de reféns para abrir embaixada na Palestina
O Presidente francês exigiu a libertação dos reféns do movimento islamita palestiniano Hamas para abrir uma embaixada na Palestina, numa entrevista hoje transmitida pela estação televisiva norte-americana CBS, na véspera de reconhecer o Estado palestiniano.

Brasil. Milhares protestam contra lei sobre a imunidade dos parlamentares
Milhares de pessoas manifestam-se hoje no Brasil contra um projeto de lei em favor imunidade aumentada para os parlamentares e a possibilidade de uma amnistia para os condenados por tentativa de golpe de Estado, incuindo ex-Presidente Jair Bolsonaro.

Macron "eliminou a diplomacia" e a Israel "apenas resta a opção militar"
A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros israelita acusou hoje em entrevista à Lusa o Presidente francês, Emmanuel Macron, de "eliminar a hipótese da diplomacia" e de deixar a Israel "apenas a opção militar" no conflito na Faixa de Gaza.

Reconhecimento do Estado da Palestina é "dia triste" para quem quer paz
O presidente israelita, Isaac Herzog, afirmou hoje que o reconhecimento do Estado palestiniano pelos países ocidentais é um dia triste para aqueles que querem a paz, de acordo com um comunicado do seu gabinete.