
Reestruturação do Grupo Polopiqué e despedimento de 274 trabalhadores



O Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, através do seu presidente Francisco Vieira, denunciou que o grupo Polopiqué aguarda a declaração de insolvência da Polopiqué Tecidos, de Moreira de Cónegos (Guimarães), e da Cottonsmile, de Vizela, para avançar com o despedimento de 274 trabalhadores. O pedido de insolvência para as duas empresas, que o sindicalista considera estarem "mortas", deu entrada no Tribunal de Guimarães a 26 de agosto. Em comunicado, a administração do grupo confirmou a implementação de um "Plano Estratégico de Reestruturação" para ajustar a sua estrutura às exigências do mercado global, focando-se na agilidade e eficiência.
Este plano visa concentrar a capacidade produtiva nas unidades mais rentáveis e flexíveis, o que implica o encerramento das unidades de confeção de vestuário e tecelagem.
Adicionalmente, a empresa pretende reforçar a subcontratação externa estratégica, especialmente na área da confeção, para manter os padrões de qualidade. A reestruturação inclui ainda a renegociação da dívida com a banca através de Processos Especiais de Revitalização (PER) para outras empresas do grupo, a alienação de ativos não essenciais para canalizar recursos para investimento e inovação, e o reforço de parcerias com clientes-chave para garantir a sustentabilidade a longo prazo. Segundo Francisco Vieira, o advogado da empresa garantiu que não seriam apresentados mais pedidos de insolvência ou PER para outras unidades do grupo. O sindicato manifesta, contudo, reservas quanto à situação financeira de todo o grupo, referindo que há conhecimento de trabalhadores de outras empresas que não receberam o subsídio de férias. Francisco Vieira adiantou ainda que os trabalhadores da Polopiqué Tecidos SA iriam receber apenas 70% do seu salário, um pagamento que teria de ser efetuado com urgência para evitar o bloqueio dos fundos com a nomeação de um administrador de insolvência.
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