
Manifestações em Portugal por uma floresta com futuro



Convocados pela Rede Emergência Florestal/Floresta do Futuro, os protestos decorrem no sábado em quinze localidades de norte a sul do país: Águeda, Aveiro, Arganil, Coimbra, Lousã, Oliveira do Hospital, São Pedro do Sul, Sertã, Proença-a-Nova, Pedrógão Grande, Leiria, Braga, Lisboa, Porto e Odemira. A iniciativa visa contestar o que os organizadores descrevem como a "reiterada demissão do poder público" em relação à floresta, acusando-o de permitir a destruição e desertificação do país, começando pelo mundo rural.
A organização fundamenta o protesto com dados preocupantes, salientando que, nos últimos 35 anos, metade do país já ardeu, com algumas áreas a arderem por duas ou três vezes.
Só em 2025, até 31 de agosto, ardeu mais de 3% do território nacional. A rede defende que é possível reduzir os incêndios através de três eixos fundamentais: a "deseucaliptização" do país, para travar a expansão de uma espécie que consideram pirófita e invasora; a "descarbonização", como forma de combater o aumento das temperaturas que agravam os fogos; e a "democratização" das soluções, rejeitando as opções industriais impostas ao mundo rural.
Segundo Margarida Marques, uma das porta-vozes do movimento, é inadiável "transformar a paisagem, planear a reocupação dos territórios abandonados e travar o aumento da temperatura".
Os dados do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) indicam que 2025 é o terceiro pior ano de sempre em área ardida até ao final de agosto, com 7.046 incêndios a consumirem 254 mil hectares. A Rede "Emergência Florestal/Floresta do Futuro" foi criada em 2022, no seguimento de uma caravana pela justiça climática.
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