menulogo
Notícias Agora
light modedark mode
Audio News Icon
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Putin insulta líderes europeus e admite prolongar a guerra na Ucrânia até 2026

O presidente russo, Vladimir Putin, endureceu o seu discurso sobre a guerra na Ucrânia, insultando os líderes europeus e admitindo a possibilidade de o conflito se estender até 2026.
left
right
News ImageNews ImageNews Image

Num discurso perante as Forças Armadas russas, o presidente Vladimir Putin atacou verbalmente os líderes europeus, a quem chamou “porquinhos”, acusando-os de seguirem a estratégia do anterior governo americano na esperança de lucrar com um eventual colapso da Rússia. O líder do Kremlin garantiu que irá alcançar os seus objetivos territoriais na Ucrânia “incondicionalmente”, seja por via diplomática ou através da força militar, caso Kiev e os seus aliados rejeitem as negociações.

Em contraste com a sua hostilidade para com a Europa, Putin elogiou a disponibilidade de Donald Trump para procurar uma solução negociada, embora se tenha mostrado cético quanto à possibilidade de um acordo de paz com a “atual geração de líderes europeus”.

O presidente russo afirmou que prefere abordar as “causas profundas do conflito” diplomaticamente, mas deixou um aviso: se o adversário e os seus apoiantes se recusarem a discutir, a Rússia “libertará os seus territórios históricos por meios militares”.

No plano militar, Putin assegurou que as suas forças conquistaram mais de 300 localidades no último ano e mantêm a iniciativa estratégica em toda a linha da frente, classificando as Forças Armadas russas como “as mais eficazes do mundo”. No entanto, especialistas independentes indicam que o território efetivamente ocupado representa menos de 1% da Ucrânia.

Moscovo planeia continuar a ofensiva para alargar a zona de segurança às regiões de Kharkiv, Dnipropetrovsk e Sumi. A possibilidade de um conflito prolongado foi explicitamente admitida, com Moscovo a ponderar continuar a guerra até 2026.

O ministro da Defesa, Andrei Belousov, afirmou que existem “condições reais” para tal cenário, justificando-o com os preparativos da NATO para um eventual confronto direto. Belousov destacou ainda o aumento dos gastos com a defesa para 7,3% do PIB russo.

Putin reiterou que a Rússia não pretende ameaçar outros países, mas exige que a NATO cumpra as promessas de não expansão para Leste.

Artigos

9
Explorar A seguir Resumos Fontes Ouvir
App Notícias Agora
Acompanhe todas as notícias de Portugal e do mundo de forma ainda mais fácil. Instale a nossa app gratuita!
Google Play App Store
Phones