
Atratividade de Portugal para Investimento Estrangeiro em 2024



De acordo com o estudo ‘EY Attractiveness Survey’, Portugal caiu da sétima para a nona posição no ranking de atratividade para o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) na Europa em 2024.
Esta descida é enquadrada por uma conjuntura europeia de crescimento económico lento, taxas de juro elevadas, dívidas públicas expressivas e incertezas macroeconómicas e geopolíticas que afetam a confiança dos investidores.
O país trocou de posição com a Itália, que subiu para o sétimo lugar.
Em 2024, Portugal acolheu 196 projetos de IDE, uma quebra de 11% face ao ano anterior. Este decréscimo deve-se a uma redução de 50% nos projetos de expansão, apesar de o número de novos projetos ter aumentado 21%. Em contraciclo com a tendência europeia, que registou uma diminuição de 16% na criação de postos de trabalho associados ao IDE, Portugal viu este indicador crescer ligeiramente (1%), com a média de empregos por projeto a aumentar 3%.
A confiança dos investidores diminuiu.
Apenas 60% dos executivos inquiridos planeiam estabelecer ou expandir operações em Portugal no prazo de um ano, uma descida acentuada face aos 84% do inquérito anterior, embora ligeiramente acima da média europeia (59%). A perspetiva a médio prazo também moderou, com 61% a antecipar uma melhoria da atratividade nos próximos três anos, contra 78% no ano anterior.
Contudo, o talento português continua a ser bem avaliado, embora existam preocupações sobre a falta de competências em setores como tecnologia e engenharia.
O setor de 'software e serviços de IT' continua a liderar a captação de IDE, com 137 projetos, colocando Portugal na quarta posição europeia neste domínio.
Regionalmente, Lisboa mantém a liderança, mas as regiões Centro e Alentejo reforçaram a sua atratividade.
O investimento de origem extraeuropeia aumentou, com destaque para o Brasil, que foi responsável por 8,2% do IDE em Portugal em 2024, canalizando para o país 16 dos seus 36 projetos na Europa.
Os principais investidores continuam a ser os EUA, a Alemanha e a França. Para reforçar a sua competitividade, os investidores inquiridos apontam como prioridade a redução e simplificação da tributação (36%), seguida pela melhoria do acesso a capital para empresas (34%). A dimensão do mercado e a qualidade da força de trabalho foram identificadas como os fatores mais decisivos para a escolha de Portugal como destino de investimento.
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