Crise Silenciosa nas Dádivas de Sangue: Portugal Perde Dadores e Enfrenta Envelhecimento da Base Solidária



De acordo com o Relatório de Atividade Transfusional e Sistema Português de Hemovigilância de 2024, divulgado pelo Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST), o país registou uma contínua quebra no número de dadores.
Em 2024, foram contabilizados 200.965 dadores, menos 4.390 do que no ano anterior e menos 9.939 em comparação com 2017.
A tendência de queda, que se acentuou em 2020 devido à pandemia de covid-19, retomou o seu curso descendente a partir de 2021. O número de dádivas acompanhou esta redução, passando de 324.053 em 2017 para 299.914 em 2024.
O perfil do dador em Portugal revela um envelhecimento progressivo.
Observa-se um aumento proporcional de dadores nas faixas etárias entre os 45 e os 65 anos, e acima dos 65 anos, enquanto se verifica uma diminuição nos grupos mais jovens, entre os 18 e os 44 anos.
As mulheres continuam a ser a maioria dos dadores.
Embora o número de dadores de primeira vez se tenha mantido relativamente estável nos últimos anos, com 31.721 novas dádivas em 2024 (15,78% do total), este valor não tem sido suficiente para inverter a tendência geral de declínio. A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (Fepobades) manifestou a sua preocupação com a situação, criticando o "silêncio político" sobre o tema, nomeadamente durante a discussão do Orçamento do Estado. Alberto Mota, da Fepobades, alertou para a necessidade diária de cerca de 1.000 a 1.100 unidades de sangue para responder às necessidades do sistema de saúde, um desafio constante perante uma base de dadores regulares que está a envelhecer. A federação defende a criação de mais incentivos, uma maior promoção da dádiva, melhor planeamento das colheitas e a contratação de mais profissionais de saúde para reduzir os tempos de espera e alargar os horários de atendimento. A nível regional, a Região Norte foi responsável pela maior percentagem de colheitas (42,34%), seguida pela Região de Lisboa e Vale do Tejo (25,94%) e pela Região Centro (20,81%). O IPST, através dos seus três centros, foi responsável por 58,36% do total de dádivas nacionais.
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