
Portugal perde uma posição na classificação na categoria de Estado de Direito



O Relatório Global sobre o Estado da Democracia 2025, publicado pelo Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral (International IDEA), defende o incentivo ao voto dos emigrantes como forma de manter as diásporas envolvidas na política dos seus países de origem e reforçar a coesão social.
O estudo, que se baseia em 154 indicadores para classificar 173 países, conclui que a expansão da participação política contribui para a "resiliência democrática". Esta recomendação surge num contexto em que, segundo estimativas da ONU para 2025, 304 milhões de pessoas (3,7% da população mundial) vivem fora do seu país natal, uma tendência crescente.
Portugal é especificamente elogiado no relatório pela sua "abordagem direta e institucional" ao tema.
O país, a par de Cabo Verde, é um dos poucos que não só permite o voto dos seus nacionais no estrangeiro como também lhes garante a eleição de representantes parlamentares através de um modelo de "assentos reservados", um sistema também adotado pela Tunísia.
A relevância do voto da diáspora portuguesa é tal que o país se encontra entre os seis cujos votos do estrangeiro representaram 5% ou mais do total, juntamente com a Bulgária, El Salvador, Hungria, Moldávia e Roménia.
Apesar dos elogios, o relatório reconhece que as taxas de participação dos emigrantes são ainda relativamente baixas e que os modelos variam entre países. Nesse sentido, recomenda a simplificação dos processos de recenseamento, a diversificação das modalidades de voto, como o voto eletrónico, e o aumento da informação e transparência dos processos. O objetivo, segundo um dos autores, Alexander Hudson, é preservar o direito ao voto de quem decide emigrar.
Contudo, o mesmo relatório aponta uma nota negativa para Portugal, que perdeu uma posição na categoria de "Estado de Direito". A justificação para esta descida está relacionada com a "preocupação com o uso excessivo da força pela polícia portuguesa, particularmente contra pessoas de ascendência africana", o que, segundo o estudo, contribuiu para um crescente risco à segurança pessoal em Portugal.
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