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Portugal em Alerta: Vigilância de Mosquitos Reforçada e Ameaça da Gripe Aviária na Europa

Portugal reforça a sua prontidão para enfrentar emergências de saúde pública, com a formalização da rede de vigilância de mosquitos e carraças, ao mesmo tempo que se mantém atento à propagação da gripe aviária na Europa.
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O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) assumiu formalmente a coordenação da Rede de Vigilância de Vetores (Revive), uma medida que, segundo o seu presidente, Fernando Almeida, prepara o país para responder de forma eficaz a emergências causadas por mosquitos e carraças. A rede, com cerca de 350 colaboradores em todo o país, visa a deteção precoce de vetores transmissores de doenças como Zika, Dengue e Chikungunya, especialmente relevante numa altura em que o mosquito Aedes albopictus já se encontra disseminado por quase todo o território nacional. Fernando Almeida sublinhou que, apesar de países vizinhos como Espanha, França e Itália já registarem casos autóctones, Portugal apenas detetou casos importados, o que mantém os especialistas "tranquilos, mas atentos".

A formalização da coordenação da Revive, anunciada nas comemorações do 126.º aniversário do INSA, permite robustecer a vigilância e a articulação entre o instituto, a Direção-Geral da Saúde e as Unidades Locais de Saúde (ULS).

Em paralelo, a Europa enfrenta um aumento de casos de gripe aviária, o que levou a medidas preventivas nos países vizinhos. O governo espanhol irá proibir a criação de aves de capoeira em várias regiões a partir de 10 de novembro para travar a propagação do vírus. Entre julho e o início de novembro, foram registados 139 surtos em explorações avícolas na Europa, 14 dos quais em Espanha. Em Portugal, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) confirmou novos focos da doença em aves em cativeiro nos distritos de Aveiro e Santarém, elevando para 31 o número total de ocorrências no país desde o início do ano.

As autoridades portuguesas reforçaram os apelos aos produtores para que cumpram rigorosamente as normas de biossegurança.

Apesar da expansão dos focos entre as aves, o risco de transmissão do vírus da gripe aviária a humanos continua a ser considerado reduzido, com apenas casos esporádicos registados a nível mundial. As autoridades sanitárias de Portugal e Espanha mantêm-se em coordenação com os organismos europeus para monitorizar a evolução da situação, especialmente com a aproximação do inverno, período de maior risco.

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