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Portugal regista em 2025 verão mais quente dos últimos 94 anos

O verão de 2025 foi o mais quente e seco em Portugal desde 1931, estabelecendo novos recordes de temperatura e precipitação, de acordo com dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
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De acordo com uma análise do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o verão de 2025 foi classificado como "extremamente quente e extremamente seco", tendo sido o mais quente dos últimos 94 anos em Portugal. A temperatura média do ar atingiu os 23,51 °C, um valor que representa uma anomalia de 1,55 °C acima do valor normal para o período de referência de 1991-2020.

Os registos indicam que tanto a temperatura média como a máxima foram as mais altas desde 1931.

O valor médio da temperatura máxima do ar foi de 30,78 °C, ultrapassando a normal em 2,09 °C. Já a temperatura mínima do ar teve um valor médio de 16,25 °C, o quarto mais alto desde 1931, com uma anomalia de +1,02 °C. O ano com a temperatura mínima média mais elevada continua a ser 1989, com 16,31 °C.

Durante a estação, o país foi afetado por três ondas de calor. A primeira ocorreu entre 15 e 20 de junho, a segunda entre 26 de junho e 9 de julho, e a terceira, a mais longa, estendeu-se de 29 de julho a 17 de agosto, afetando principalmente as regiões do interior Norte e Centro. Estes períodos de calor intenso resultaram no estabelecimento de 33 novos extremos de temperatura máxima e 10 de temperatura mínima. Um dos destaques foi o novo recorde absoluto de temperatura máxima para o mês de junho em Portugal continental, registado em Mora a 29 de junho, com 46,6 °C. Além do calor extremo, o verão de 2025 foi também o mais seco desde 1931. O total de precipitação acumulada foi de apenas 10,9 mm, o que corresponde a somente 24% do valor considerado normal, confirmando a severidade das condições de seca no território.

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