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Portugal terá de cessar importações de gás russo até 2027

A União Europeia aprovou um novo pacote de sanções que estabelece o início de 2027 como data-limite para os Estados-membros, incluindo Portugal, eliminarem progressivamente as importações de gás natural liquefeito da Rússia.
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Portugal é um dos oito Estados-membros da União Europeia que terão de encontrar alternativas às importações de gás russo, na sequência da aprovação do 19.º pacote de sanções pela Comissão Europeia. A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, anunciou que um dos principais objetivos é “acelerar a eliminação progressiva do gás natural liquefeito russo até 1 de janeiro de 2027”. A presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, reforçou a medida, afirmando que se proíbem “as importações de GNL russo para os mercados europeus” e que “é altura de fechar a torneira”.

Segundo a porta-voz para a Energia, Anna-Kaisa Itkonen, os países que ainda importam gás russo são Portugal, Bélgica, Países Baixos, França, Espanha, Grécia, Eslováquia e Hungria.

As importações são feitas principalmente através do gasoduto TurkStream e por via marítima, sob a forma de gás natural liquefeito (GNL).

Esta medida surge no contexto da ofensiva militar lançada pela Rússia contra a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022. Além do corte nos rendimentos energéticos de Moscovo, o novo pacote de sanções visa reforçar as ações contra a evasão das medidas restritivas, nomeadamente através de países terceiros e do uso de criptomoedas. Em junho, a Comissão Europeia já tinha solicitado aos Estados-membros a apresentação de planos nacionais, até março de 2026, para a eliminação gradual das importações de combustíveis fósseis russos. Os dados da Comissão Europeia revelam uma diminuição significativa da dependência do gás russo, com as importações a caírem de 45% do total da UE em 2021 para 19% em 2024, prevendo-se uma nova descida para 13% em 2025. No ano passado, a UE ainda importou 52 mil milhões de metros cúbicos de gás russo, além de 13 milhões de toneladas de petróleo bruto e mais de 2.800 toneladas de urânio.

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