Guerra Climática: Portugal Eleva Combate às Alterações Climáticas a Prioridade de Segurança Nacional



A ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho, afirmou à margem da inauguração do Pavilhão de Portugal na COP30 que o país encara a luta contra as alterações climáticas com a atitude de quem enfrenta “uma guerra”. Esta abordagem significa preparar a segurança nacional para os seus efeitos, nomeadamente através da prevenção de inundações, da erosão costeira, de catástrofes naturais e de grandes incêndios.
Segundo a ministra, garantir a resiliência e a segurança da nação perante estas ameaças é uma prioridade.
O Pavilhão de Portugal, idealizado pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura e cuja inauguração contou com a participação do músico António Zambujo, servirá de palco para sete eventos diários sobre clima, oceanos, água e energia durante os 12 dias da conferência.
O espaço funcionará também como ponto de encontro e apoio para as delegações lusófonas, com Portugal a posicionar-se como um potencial mediador entre a Europa e a África nas discussões climáticas. A COP30, que decorre na cidade brasileira de Belém, teve um início considerado otimista com a aprovação por consenso da agenda de trabalho logo no primeiro dia, um feito que não ocorria nas quatro conferências anteriores.
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, e a diretora executiva, Ana Toni, sublinharam a importância deste acordo, que permite o início imediato dos trabalhos técnicos e é visto como uma “grande conquista” no atual contexto geopolítico.
A aprovação da agenda é considerada um barómetro político que antecipa o tom das negociações sobre temas como o financiamento e a transição energética.
Durante a sessão de abertura, líderes como o secretário executivo da ONU para as Alterações Climáticas, Simon Stiell, o presidente da COP29, Mukhtar Babayev, e o Presidente do Brasil, Lula da Silva, reiteraram a urgência de transformar promessas em ações concretas.
Um dos apelos centrais foi a necessidade de triplicar o financiamento climático. Babayev instou os países desenvolvidos a cumprirem o roteiro que prevê um aumento dos atuais 300 mil milhões de dólares anuais para 1,3 biliões de dólares até 2035.
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