
Garantia de 'Contas Certas' com Novas Medidas de Habitação



Numa entrevista à RTP, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, garantiu que as finanças públicas portuguesas permanecerão equilibradas, apesar do que descreveu como “o maior choque fiscal” no setor da habitação. O governante afirmou que “as contas vão continuar a ser certas”, uma notícia que, segundo ele, irá agradar aos portugueses.
Contudo, Miguel Pinto Luz não especificou o impacto orçamental concreto das novas políticas, remetendo essa revelação para a apresentação do cenário macroeconómico e fiscal a ser feita pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, ainda este mês.
O conjunto de medidas para a habitação, aprovado pelo Governo na semana passada, inclui várias alterações fiscais. Entre elas, destacam-se a redução do IVA para 6% na construção de habitações até 648 mil euros, o aumento progressivo das deduções de IRS para inquilinos, que passarão de 700 para 900 euros em 2026 e para 1.000 euros em 2027, e a descida da taxa de IRS de 25% para 10% para senhorios com rendas até 2.300 euros, valor que o Governo define como renda moderada. Adicionalmente, está previsto um agravamento do IMT para não residentes, excluindo emigrantes. Relativamente a este agravamento do IMT, o ministro explicou que o valor exato ainda está a ser calculado para manter o “equilíbrio” das contas públicas, mas assegurou que a medida não colocará em causa o investimento externo, pois abrangerá “uma pequeníssima franja” dos investidores.
Pinto Luz criticou o PS e a oposição à esquerda por ficarem “zangados com o Governo por diminuir impostos” e rejeitou a ideia de que o mercado responderá com uma convergência das rendas para o teto de 2.300 euros.
Questionado sobre as discussões para o Orçamento do Estado para 2026, o ministro mostrou-se otimista, antevendo um processo “diferente” do ano anterior.
Considerou que “o novo cenário político deu mais estabilidade à Assembleia da República” e apelou à responsabilidade de todos os partidos, sublinhando que a instabilidade dos últimos anos “não foi boa para os portugueses”.
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Portugal foi o país da União Europeia com o maior aumento nos preços da habitação no segundo trimestre deste ano. Em apenas um ano, os valores subiram mais de 17%, gerando preocupações sobre a incompatibilidade entre os custos das casas e os baixos salários dos portugueses.

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Anuncia mais de 1,24 milhões de motos vendidas em Setembro A Royal Enfield registou as suas maiores vendas mensais de sempre, com um aumento global de 43% em relação ao ano anterior.Assim, a Royal Enfield acaba de ter o seu melhor mês da história, ao vender umas impressionantes 124.328 motos em setembro de 2025, de acordo com fontes da marca. Este número representa um salto de 43% face às 86.978 motos vendidas no mesmo mês do ano passado e, mesmo na comparação mensal, a empresa conseguiu crescer 9% face às 114.002 unidades de agosto.Analisando os números, percebe-se que a espinha dorsal do sucesso da Royal Enfield continua a ser a linha sub-350cc. Esta parcela da gama foi responsável por mais de 1 milhão de unidades só em setembro (aumento de 43% em relação ao ano anterior), enquanto as máquinas de maior dimensão, acima de 350 cc, contribuíram com 16.850 unidades, um aumento impressionante de 45%. As vendas domésticas contaram uma história semelhante, com 113.573 motociclos matriculados na Índia, um aumento de 43% em relação a setembro de 2024. As exportações também se mantiveram fortes, com 10.755 unidades, um aumento de 41% em relação ao ano passado, embora ligeiramente abaixo dos 3,3% em relação a agosto. Olhando para o segundo trimestre do ano fiscal de 2026, os números parecem igualmente saudáveis.A Royal Enfield vendeu 326.375 unidades no período, mais 43% do que no segundo trimestre do ano anterior. Deste total, 282.156 eram motociclos com cilindrada inferior a 350 cc, um crescimento de 46%, enquanto 44.219 eram motociclos com cilindrada superior a 350 cc, um aumento de 27%. As vendas internas no trimestre aumentaram 42%, para 292.703, enquanto as exportações aumentaram 55%, para 33.672 unidades. O panorama semestral conta a mesma história.De abril a setembro de 2025, a Royal Enfield vendeu 591.903 motos, um aumento de 30% em relação às 454.779 unidades vendidas no mesmo período do ano passado. As motos mais pequenas voltaram a liderar o mercado, com 509.610 unidades, enquanto as motos de maior cilindrada contribuíram com 82.293 unidades. As vendas internas cresceram 27%, para 521.482, e as exportações saltaram uns expressivos 60%, para 70.421 unidades. Falando sobre o mês dos recordes, B. Govindarajan, CEO da Royal Enfield, disse: “Foi um início de época festiva incrível para nós. Registámos o nosso melhor volume de vendas mensal e ultrapassámos as 100.000 vendas a retalho no mês. O Meteor 350 atualizado recebeu uma resposta promissora e, com a nossa gama renovada, estamos confiantes de que o crescimento vai continuar.”