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Macron endurece medidas contra antissemitismo antes de reconhecer a Palestina

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou um endurecimento das medidas contra o antissemitismo, uma decisão que surge na véspera do planeado reconhecimento do Estado da Palestina por parte de França e de outros países europeus.
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Na véspera de reconhecer o Estado da Palestina, o Presidente francês, Emmanuel Macron, ordenou ao seu Governo o endurecimento das medidas de combate aos atos antissemitas. Através da rede social X, Macron comunicou ter solicitado ao ministro da Justiça que inicie processos para melhorar a resposta judicial ao antissemitismo e às suas "novas formas".

O objetivo, segundo o chefe de Estado, é garantir "vigilância absoluta e resposta imediata para localizar e punir severamente os autores" destes atos, sublinhando que, "frente ao ódio, o Estado terá sempre a última palavra".

A iniciativa de Macron antecede o reconhecimento do Estado palestiniano, previsto para a próxima segunda-feira, um movimento diplomático que França realizará em conjunto com outros países, como Portugal e o Reino Unido.

Esta decisão tem gerado críticas.

Em paralelo, o Presidente francês tem mantido uma intensa atividade diplomática, tendo-se reunido com o seu homólogo palestiniano, Mahmoud Abbas, e com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman. Com este último, Macron irá copresidir a uma conferência em Nova Iorque para promover a solução de dois Estados, uma iniciativa que já conta com o apoio de 142 países.

Ciente das preocupações internas, Macron expressou compreender a "angústia, a solidão e o medo" da comunidade judaica em França.

As críticas materializaram-se numa carta publicada no jornal Le Figaro, assinada por intelectuais e figuras públicas, na sua maioria de origem judaica.

Os signatários pedem ao Presidente que não reconheça o Estado palestiniano sem condições prévias, como a libertação dos reféns detidos pelo Hamas desde 7 de outubro de 2023 e a dissolução do que classificam como grupo terrorista. Argumentam que o reconhecimento incondicional "será reivindicado como uma vitória simbólica do Hamas".

No que diz respeito a Portugal, a decisão de reconhecer o Estado da Palestina também é alvo de análise. O comentador Jorge Silva Carvalho considera que o Governo português "foi atrás de uma moda e de um movimento liderado por Macron" por razões "absolutamente conjunturais", afirmando que a iniciativa premeia a "manipulação das imagens por parte do Hamas".

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