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A Fuga para a Periferia: Preços Elevados da Habitação Alastram para Além dos Grandes Centros Urbanos

A procura por habitação em Portugal concentra-se cada vez mais nas periferias dos grandes centros urbanos, mas a fuga aos preços elevados das cidades revela-se um desafio crescente, com os valores a escalarem também nos concelhos limítrofes.
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Um estudo do Idealista, referente ao terceiro trimestre de 2025, revela que a compra de casa em Portugal continua a ser um desafio significativo.

A tendência de procurar habitação fora dos grandes centros urbanos como Lisboa, Porto e Faro intensificou-se, mas os preços nas zonas periféricas também registaram uma subida acentuada devido ao chamado "efeito de contágio".

A análise aos 50 municípios mais procurados do país mostra que em 78% deles, o que corresponde a 39 concelhos, o preço mediano das casas ultrapassa os 300 mil euros.

A Grande Lisboa domina a preferência dos compradores, concentrando 17 dos 50 concelhos com maior procura.

A Amadora lidera o ranking nacional, seguida por Moita, Odivelas, Alenquer e Vila Franca de Xira.

A própria cidade de Lisboa surge apenas na 12.ª posição, reforçando a tendência de deslocação para os municípios vizinhos, onde o acesso a serviços e emprego continua a ser um fator de atração. Apenas o concelho de Alcochete, na região, ficou fora da lista principal, ocupando o 53.º lugar.

Em contraste, a Área Metropolitana do Porto e o Algarve mostram uma presença mais discreta. A região do Porto conta com apenas sete concelhos no top 50, sendo Paredes o mais bem classificado (13.º lugar), enquanto a cidade do Porto ficou na 59.ª posição.

No Algarve, apenas cinco municípios figuram entre os mais procurados.

No que toca aos preços, Cascais destaca-se como o concelho mais caro, com um valor mediano superior a 1,3 milhões de euros, seguido por Oeiras (738 mil euros) e Albufeira (708 mil euros). Por outro lado, ainda existem opções mais acessíveis, com 11 dos municípios mais procurados a apresentarem preços inferiores a 300 mil euros. Castelo Branco é o mais barato do top 50, com um custo de 151 mil euros, seguido pela Covilhã, com 176 mil euros.

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