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Combustíveis em Sentidos Opostos: Gasóleo Aumenta e Gasolina Alivia na Próxima Semana

Os condutores portugueses enfrentarão uma alteração de preços nos combustíveis com sentidos opostos no início da próxima semana. As previsões indicam uma subida no preço do gasóleo, quebrando uma tendência de descida, e uma redução no custo da gasolina.
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A partir da próxima segunda-feira, o preço dos combustíveis terá um comportamento misto, com o gasóleo a ficar mais caro e a gasolina mais barata.

De acordo com as previsões de fontes do setor e do Automóvel Club de Portugal (ACP), o preço do gasóleo deverá subir até dois cêntimos por litro, enquanto a gasolina simples 95 deverá descer na mesma proporção. Esta alteração quebra uma sequência de três semanas de descidas para o gasóleo.

Com esta atualização, e a confirmarem-se as previsões, o preço médio do gasóleo simples deverá passar para 1,543 euros por litro, e o da gasolina simples 95 para 1,675 euros por litro. Atualmente, os preços médios, segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia, são de 1,522 euros para o gasóleo e 1,695 euros para a gasolina. Esta variação de preços surge num contexto em que se discute a política fiscal sobre os combustíveis. O Conselho das Finanças Públicas (CFP) estima que a eliminação do desconto em vigor no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) e a atualização da taxa de carbono poderiam gerar uma receita adicional de 1.132 milhões de euros para o Estado em 2026. No entanto, o Governo não previu a reversão total destas medidas no Orçamento do Estado, com o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a sinalizar que o processo será gradual, aproveitando momentos de redução dos preços para não onerar os consumidores.

No panorama internacional, a cotação do petróleo Brent registou uma subida acentuada.

O preço do barril para entrega em dezembro fechou em alta de 5,43%, atingindo os 65,99 dólares.

Esta subida foi influenciada pelo anúncio de sanções dos EUA contra as petrolíferas russas Rosneft e Lukoil, o que aumentou o receio de uma redução na oferta global de petróleo e elevou o prémio de risco geopolítico sobre o crude.

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