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Preços das casas disparam 19% entre abril e junho
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Mercado Imobiliário Português Aquece: Preços Disparam e Vendas Aproximam-se de Recordes
O mercado imobiliário em Portugal registou uma aceleração expressiva nos preços da habitação durante 2025, um fenómeno que se estendeu à maioria dos grandes municípios e que, contrariando as expectativas, foi acompanhado por um aumento no número de casas vendidas.
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Os preços da habitação em Portugal aceleraram de forma acentuada no segundo trimestre de 2025, com um aumento registado em 19 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). A nível nacional, a subida homóloga de 19% é descrita como a maior desde 2019, ou mesmo a maior subida em 40 anos, de acordo com outra fonte.
Vila Nova de Gaia e Coimbra foram os municípios que lideraram os maiores acréscimos de preços. No que diz respeito aos valores absolutos, os municípios de Lisboa (€4.865/m²), Cascais (€4.346/m²), Oeiras (€4.161/m²), Porto (€3.309/m²), Odivelas (€3.219/m²) e Almada (€3.101/m²) apresentaram os preços medianos por metro quadrado mais elevados do país. Estes valores contrastam com a mediana nacional, que se fixou nos 2.065 euros por metro quadrado (€/m²).
Com exceção de Santa Maria da Feira e Gondomar, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto registaram preços superiores à referência nacional. Apesar dos valores elevados, alguns dos principais centros urbanos apresentaram taxas de variação homóloga inferiores à média nacional de 19%.
Foi o caso de Lisboa (11,4%), Porto (9,2%) e Cascais (8,8%). No entanto, tanto Lisboa como o Porto viram as suas taxas de variação homóloga acelerar significativamente do primeiro para o segundo trimestre de 2025, com acréscimos de 4,2 e 4,9 pontos percentuais, respetivamente.
O Funchal também apresentou um preço mediano superior ao nacional (€2.928/m²), mas com uma variação homóloga mais contida (7,2%).
Mesmo com este cenário de subida generalizada de preços, a procura por habitação manteve-se robusta. Dados relativos ao terceiro trimestre de 2025 indicam que o número de casas vendidas cresceu 3,1%, aproximando-se de máximos históricos, o que demonstra a forte dinâmica do mercado imobiliário.
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