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Preços dos Combustíveis em Portugal

Após três semanas consecutivas de aumentos, os preços dos combustíveis em Portugal continental oferecem uma trégua aos condutores, com a semana a iniciar-se sob o signo da estabilidade.
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A semana que começa a 15 de setembro de 2025 traz uma notícia de alívio para os consumidores portugueses, com a manutenção generalizada dos preços de venda ao público da gasolina e do gasóleo. Esta estabilidade põe fim a um ciclo de três semanas consecutivas de subidas, período no qual o gasóleo passou de 1,540 para 1,568 euros por litro e a gasolina 95 subiu de 1,692 para 1,713 euros por litro. De acordo com os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), os valores médios de referência mantêm-se em 1,564 euros por litro para o gasóleo simples e 1,710 euros por litro para a gasolina simples 95. Apesar da tendência geral de estabilidade, algumas fontes do setor apontam para variações mínimas.

Há registo de uma ligeira descida no preço do gasóleo, na ordem dos 0,5 cêntimos por litro em algumas das principais gasolineiras, sendo que nos postos de marca própria, associados a hipermercados, a descida é ainda mais marginal. Desde o início do ano, a poupança para os consumidores tem sido modesta, totalizando 2,46 euros num depósito de 60 litros de gasóleo e apenas 54 cêntimos no caso da gasolina.

No contexto europeu, Portugal continua a figurar entre os países com os combustíveis mais caros.

Segundo o mais recente boletim da Comissão Europeia, o país tem a quinta gasolina 95 mais cara, 8,9 cêntimos acima da média europeia, e o nono gasóleo mais caro.

A nível internacional, a cotação do barril de Brent registou uma baixa, fechando em 66,37 dólares, influenciada, entre outros fatores, pela valorização do dólar.

A Agência Internacional de Energia (AIE) emitiu um alerta, considerando "insustentável" o aumento previsto das reservas de petróleo, uma vez que a oferta está a superar a procura. A AIE estima um crescimento médio de 2,5 milhões de barris por dia nas reservas mundiais no segundo semestre. Esta situação poderá agravar-se com a recente decisão da OPEP+ de aumentar a produção em 137.000 barris por dia a partir de outubro, embora este aumento seja inferior ao dos meses anteriores devido ao enfraquecimento da procura global.

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