A Crise na Chávena: Fatores Climáticos, Logísticos e Políticos Impulsionam Aumento de 30% no Preço do Café



De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), o índice composto de preços situou-se em outubro numa média de 326,38 centavos de dólar por libra (cerca de 453 gramas), o que representa um aumento de 30,3% em relação ao mesmo mês de 2024 e uma subida de 0,5% face a setembro de 2025. Esta subida acentuada é atribuída a um conjunto de fatores que afetam a oferta e a distribuição a nível global.
A produção de café tem sido severamente impactada por fenómenos climáticos adversos, como o furacão Melissa na América Central e o tufão Kalmaegi no Vietname, Filipinas e Camboja.
A estes juntam-se as chuvas escassas nas regiões produtoras do Brasil e a falta de mão de obra. No plano logístico, a escassez de contentores na origem e as restrições no Canal do Suez estão a provocar atrasos significativos nos envios.
Fatores geopolíticos, como a potencial redução das tarifas norte-americanas sobre o café brasileiro, também contribuíram para a oscilação dos preços.
Em contrapartida, há sinais de um abrandamento no crescimento do consumo. As diferentes variedades de café apresentaram comportamentos distintos em outubro. A cotação do café suave colombiano diminuiu 0,1%, enquanto a de outros cafés suaves aumentou 0,9%. Já a variedade robusta viu o seu preço subir 2%, e o café natural do Brasil registou uma queda de 0,4% em comparação com o mês anterior. Relativamente às exportações de setembro, os dados da OIC mostram uma ligeira quebra de 0,2% no total de grãos verdes exportados em comparação com setembro de 2024.
As vendas de café natural brasileiro caíram 21,9%, mas as do tipo robusta cresceram 23%. Por regiões, as exportações da América do Sul e da América Central e México diminuíram, enquanto as de Ásia, Oceânia e África aumentaram.
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Opinião de Bárbara Mendonça, Especialista em Imagem e Comunicação Visual

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