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Falta de professores marca o início do ano letivo

A falta de professores no início do ano letivo em Portugal gerou críticas por parte do candidato presidencial António Filipe, enquanto o Governo procura implementar soluções para mitigar o problema que afeta milhares de alunos.
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O candidato presidencial António Filipe, apoiado pelo PCP, criticou o Governo pela incapacidade de encontrar soluções para a falta de professores, um problema que afeta um número significativo de estudantes. Após um encontro com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), o candidato alertou para um processo de “degradação” da escola pública, que considera poder ter “consequências muito graves” para o futuro do país, ao comprometer a qualificação das novas gerações.

As preocupações de António Filipe são partilhadas pela Fenprof.

Segundo o secretário-geral da organização, José Feliciano Costa, o ano letivo iniciou-se com seis mil alunos do 1.º Ciclo sem professor.

A Fenprof indicou ainda que, na semana passada, estavam por preencher mais de 1.300 horários na plataforma de contratação de escola, o que significa que muitos alunos continuavam sem aulas a várias disciplinas. Em resposta, o ministro da Educação afirmou que o Governo está a colocar mais professores nas escolas, fazendo regressar docentes que desempenhavam outras funções em entidades como Câmaras Municipais. O ministro referiu que mais de dois mil professores se encontravam nesta situação e que a regra assumida foi dar prioridade às aulas. O gabinete do ministro Fernando Alexandre garantiu que a “prioridade máxima do Governo” é assegurar que os alunos tenham aulas, tendo sido noticiado que mais de 90 professores saíram do Ministério da Educação para regressar às escolas. Noutro âmbito relacionado com as condições dos docentes, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) esclareceu que a plataforma para os professores deslocados se candidatarem aos apoios financeiros só ficará disponível após a publicação do respetivo decreto-lei em Diário da República.

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