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António José Seguro quer "unir o país” para resolver problemas
Unir para Governar: A Estratégia de Proximidade de António José Seguro
O candidato presidencial António José Seguro iniciou uma volta nacional com a mensagem central de que a união do país é a chave para superar os seus desafios, propondo uma presidência de proximidade e auscultação popular.
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António José Seguro, candidato à Presidência da República, defendeu em Faro que Portugal precisa de estar unido para "resolver com ambição" os seus problemas. Numa declaração que marcou o início de uma volta de um mês pelo país sob o lema "O futuro constrói-se com todos", Seguro convidou democratas, humanistas e progressistas a juntarem-se à sua candidatura, sublinhando a necessidade de um Presidente que "saiba ouvir e mobilizar" em vez de permanecer isolado no palácio. Esta viagem tem como objetivo auscultar as preocupações dos portugueses, uma prática que o candidato pretende manter caso seja eleito, afirmando que, para além do Conselho de Estado, quer ouvir o "conselho do povo em todos os momentos". O seu desígnio, afirmou, é transformar Portugal num "país de excelência e um país justo", mobilizando o que os portugueses têm de melhor para alcançar este objetivo. A escolha do Algarve para o arranque da iniciativa foi justificada pela importância estratégica do mar, que constitui 95% do território nacional e representa uma "oportunidade enorme para a criação de riqueza e de postos de trabalho com mais qualidade e sobretudo com melhor remuneração". A agenda de Seguro na região incluiu encontros com autarcas em São Brás de Alportel, uma visita a Olhão para a abertura do ano letivo da universidade sénior e a uma unidade de transformação de algas, e reuniões em Faro com representantes da Associação da Ilha da Culatra, culminando com uma visita à Feira de Santa Iria. Questionado sobre declarações de André Ventura, Seguro rejeitou a necessidade de ditadores, afirmando que "com um [Salazar] já foi o atraso que foi, imagine-se com três". Em contrapartida, defendeu a importância de "instituições democráticas, eficientes, transparentes e que combatam a corrupção".
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