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Catarina Martins Critica "Retirada de Direitos" na Lei Laboral e Apela ao Recuo do Governo

A candidata presidencial Catarina Martins criticou duramente as propostas de alteração à lei laboral do Governo, acusando o executivo de querer retirar direitos aos trabalhadores num país já marcado por longas horas de trabalho e baixos salários.
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A candidata presidencial e eurodeputada eleita pelo Bloco de Esquerda, Catarina Martins, aproveitou o feriado do 1.º de Dezembro para criticar veementemente a intenção do Governo de alterar a legislação laboral.

Segundo Martins, a proposta visa “retirar mais direitos” aos trabalhadores, tornando “mais difícil uma vida que já é tão difícil” num país onde se trabalha longas horas por salários baixos. A candidata sublinhou que em Portugal se trabalha “quase mais três horas por semana do que a média europeia” e que os salários estão abaixo dessa mesma média, acusando o Governo de propor que os trabalhadores “aceitem mais horas de trabalho e que aceitem menos salário”. Defendeu que a necessidade do país é, pelo contrário, a criação de “mais emprego qualificado, com melhor salário e menos horas de trabalho”. Martins associou a insistência do Governo nesta alteração à convocatória de uma greve geral para o dia 11 de dezembro, organizada pelas centrais sindicais CGTP-IN e UGT. A candidata às eleições de 18 de janeiro de 2026 recordou que uma paralisação desta natureza é pouco comum na democracia portuguesa, não acontecendo desde os tempos da “troika”, o que, na sua opinião, demonstra a gravidade da situação. Questionada sobre a possibilidade de o Governo decretar uma requisição civil, considerou “um absurdo” criar suspeitas sobre os sindicatos e os trabalhadores, que, segundo ela, sempre cumpriram os serviços mínimos.

Por fim, instou o executivo a “recuar” na proposta, afirmando que, na sua forma atual, a alteração “não passaria no Tribunal Constitucional”.

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